Fibra para ruminantes: Aspecto nutricional, metodológico e funcional
DOI:
https://doi.org/10.22256/pubvet.v10n7.568-579Palavras-chave:
digestibilidade, metabolismo energético, produção animalResumo
A fibra representa um componente indispensável e um dos principais itens da dieta de ruminantes, que dependendo de suas características físicas e químicas pode interferir diretamente na fisiologia digestiva do rúmen. Na prática, a fibra no balanceamento das rações recebe termos diferenciados, de acordo com suas características de solubilidade e degradação. Dentre esses termos, inclui FB (fibra bruta), FDN (fibra em detergente neutro) e FDA (fibra em detergente ácido), sendo a FDN mais relacionado aos carboidratos estruturais (celulose, hemicelulose e pectinas), o qual é mais utilizado por interferir no aproveitamento da dieta pelo animal, em que sua quantidade pode estimular ou inibir o consumo de alimento pelos ruminantes. Com base nas características físicas da FDN surgiram dois conceitos: FDN fisicamente efetiva (peFDN) relacionada ao tamanho da partícula e FDN efetiva (eFDN) relacionada a capacidade do alimento em manter o percentual de gordura do leite. O termo FDA refere-se a celulose, lignina, sílica e proteína, sendo utilizada para quantificar a hemicelulose por diferença da FDN. A fibra estimula a mastigação, serve como substrato aos microrganismos, contribui para manutenção dos padrões fermentativos e estabilidade do ambiente ruminal. Assim, a fibra na dieta de ruminantes quando não disponibilizada em quantidade e qualidade aos animais, pode comprometer o desempenho e interferir nas características dos seus produtos finais, além de causar distúrbios no metabolismo energético dos animais.
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Copyright (c) 2016 Aldivan Rodrigues Alves, Leonardo Augusto Fonseca Pascoal, Gabriela Brito Cambuí, Jaqueline da Silva Trajano, Claudete Maria da Silva, Glayciane Costa Gois
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