Fibra solúvel no metabolismo energético de ruminantes

Autores

  • Carla Giselly de souza UFRPE
  • Hugo Batista Lima
  • Messias José Santos Silva
  • Leonardo Augusto Fonseca Pascoal

DOI:

https://doi.org/10.22256/pubvet.v8n22.1811

Palavras-chave:

Pectina, Carboidratos, fermentação, desempenho.

Resumo

Grande parte da energia obtida pelos animais ruminantes em ambiente de criação é proveniente da fermentação dos carboidratos solúveis e estruturais, os quais são convertidos, pela fermentação microbiana, em produtos metabólicos que podem ser destinados à síntese de carne, leite, lã e trabalho. Deste modo o objetivo deste estudo é revisar sobre a importância da fibra solúvel no metabolismo energético de ruminantes e demonstrar as principais diferenças em relação às outras fibras. As fibras solúveis são as pectinas, beta-glicanas, gomas, mucilagens, e algumas hemiceluloses, já as fibras insolúveis são a celulose, lignina, hemiceluloses e pectinas insolúveis. A pectina é o único componente da parede celular que é completamente e rapidamente fermentável e, portanto, não é, em contraste com a hemicelulose, uma das substâncias lignificadas da matriz. Pesquisadores ao testarem dois tipos de processamento de grãos de milho (floculado ou moído grosso) e sua substituição por 50% polpa de citrus peletizada em vacas da raça Holandês alimentadas com silagem de milho, observaram que a inclusão parcial de polpa de citrus utilizada na dieta não afetou o consumo de MS e de matéria orgânica e as digestibilidades de amido e proteína bruta. No entanto, as digestibilidades aparentes da FDN e FDA foram maiores, causando efeito benéfico no desempenho de vacas de leite. Onde, animais alimentados com fibra solúvel apresentaram maior ganho de peso e melhor conversão alimentar. De forma geral, Os subprodutos com alta concentração de pectina possuem grande potencial para serem utilizados nas dietas de ruminantes, pela alta densidade energética. Associado a isso, possuem um tipo de fermentação favorável, sem a produção de ácido lático, ajudando a manter um ambiente ruminal favorável, entretanto tal introdução deve ser feito com cuidado, para que os objetivos iniciais de economia e bem estar animal aliado à boa produção não se percam.

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Publicado

17-07-2015

Edição

Seção

Produção animal

Como Citar

Fibra solúvel no metabolismo energético de ruminantes. (2015). Pubvet, 8(22). https://doi.org/10.22256/pubvet.v8n22.1811

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