Influência do número de rebentos na produção de mudas de bananeira

Autores

  • Thiago de Godoy Nunes Centro Universitário Brasília de Goiás
  • Thiago Henrique Silva Centro Universitário Brasília de Goiás
  • Juracy Mendes Moreira Centro Universitário Brasília de Goiás https://orcid.org/0000-0001-8228-8076
  • Solemar Maria Neves Faculdade SOBRESP https://orcid.org/0009-0005-3995-528X
  • Aurélio Ferreira Melo Centro Universitário Brasília de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v18n01e1540

Palavras-chave:

bananal, propagação, rebentos

Resumo

O experimento foi instalado na fazenda estância bacana no município de Itapirapuã – Goiás, o solo é classificado como Latossolo roxo, com uma topografia relativamente plana e bem drenada, foi utilizado o delineamento em blocos casualizados no esquema fatorial 3x2x4, em que foram testados três tipos de rebentos (chifrinho, chifre e chifrão), dois tipos de adubação (orgânica e química) em quatro blocos. Para a adubação orgânica foi utilizando 5 litros de esterco de curral misturado à terra da cova previamente aberta e para a adubação mineral foi utilizado 125g de sulfato de amônia (20% de Nitrogênio) e 83g de superfosfato simples (18% de P2O5) por cova. Para o controle de nematoides, foi aplicado a lanço o Carbofuran, na dose de 50g ao redor da touceira, sendo duas aplicações anual, a primeira em fevereiro de 2023 e a segunda em setembro do mesmo ano. Foram realizadas 7 pulverizações anuais contra o mal de sigatoca (Mycosphaerella musicola Leach), a cada 30 dias, com exceção dos meses de maio a setembro, quando as baixas temperaturas inibem o microrganismo, foram utilizadas neste ensaio 96 mudas da variedade nanica, sendo que cada parcela foi composta de 4 touceiras, espaçadas de 2,0 m nas linhas e 2,5 m nas colunas. Como o valor da estatística F (0,18321) para tratamentos é menor que o valor critico no nível de 5% de probabilidade (2,77), ele é não significativo nesse nível (P > 0,05), com isso não se pode rejeitar a hipótese de nulidade e concluímos que os tratamentos avaliados possuem efeito semelhantes, assim como o valor da estatística F (0,26718) para blocos é menor que o valor critico no nível de 5% de probabilidade (3,16), ele é não significativo nesse nível (P > 0,05), com isso aceita-se a hipótese nula e conclui-se que o fator controlado por blocos não influi na produção de mudas, para a interação (tipo de muda e adubação), o valor da estatística F  (1,5733) é menor que o valor critico no nível de 5% de probabilidade (3,55), ele é não significativo nesse nível (P > 0,05), logo, não podemos rejeitar a hipótese nula e concluímos que a produção de mudas independe da adubação.

Referências

Alvares, C. A., Stape, J. L., Sentelhas, P. C., Moraes, G., Leonardo, J., & Sparovek, G. (2013). Köppen’s climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, 22(6), 711–728. https://doi.org/http://dx.doi.org/10.1127/0941-2948/2013/0507.

Arantes, A. D. E., Donato, S. L. R., Silva, T. S., Rodrigues Filho, V. A., & Amorim, E. P. (2017). Agronomic evaluation of banana plants in three production cycles in southwestern state of Bahia. Revista Brasileira de Fruticultura, 39, e-990. https://doi.org/10.1590/0100-29452017990.

Arantes, A. M., Donato, S. L. R., Siqueira, D. L., Amorim, E. P., & Rodrigues Filho, V. A. (2016). Chlorophyll index for real-time prediction of nutritional status of Prata “banana.” Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 20, 99–106. https://doi.org/10.1590/1807-1929/agriambi.v20n2p99-106.

Camolesi, M. R., Neves, C. S. V. J., Martins, A. N., & Suguino, E. (2012). Fenologia e produtividade de cultivares de bananeiras em Assis, São Paulo. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, 7(4), 580–585. https://doi.org/10. 5039/agrária.v7i4a1747.

Carvalho, J. S., Bizerra, E. C., Marques, P. R. R., Donato, S. L. R., Magalhães, D. B., & Rampazzo, M. C. (2020). Características fitotécnicas e nutricionais de bananeiras submetidas a fontes de fertilizantes para o manejo orgânico. Nativa, 8(3), 367–375. https://doi.org/10.31413/nativa.v8i3.8424.

Cavatte, R. P. Q., Salomão, L. C. C., Siqueira, D. L., Peternelli, L. A., & Cavatte, P. C. (2012). Redução do porte e produção das bananeiras “Prata-Anã” e “FHIA-01” tratadas com paclobutrazol. Revista Brasileira de Fruticultura, 34, 356–365. https://doi.org/10. 1590/S0100-29452012000200007.

Emaga, T. H., Bindelle, J., Agneesens, R., Buldgen, A., Wathelet, B., & Paquot, M. (2011). Ripening influences banana and plantain peels composition and energy content. Tropical Animal Health and Production, 43(1), 171–177.

Guerra, H. G. (2020). Cultivo da banana. Clube de Autores.

Guimarães, B. V. C., Donato, S. L. R., Maia, V. M., Aspiazú, I., Rodrigues, M. G. V., & Marques, P. R. R. (2013). Simple and multiple linear regressions for harvest prediction of Prata type bananas. African Journal of Agricultural, 8(48), 6300–6308. https://doi.org/10. 5897/AJAR2013.7544.

Lessa, L. S., Oliveira, T. K., Amorim, E. P., Assis, G. M. L., & Silva, S. O. (2012). Características vegetativas e seus efeitos sobre a produção de bananeira em três ciclos. Revista Brasileira de Fruticultura, 34, 1098–1104. https://doi.org/10.1590/S0100-29452012000400017.

Mendonça, K. H., Duarte, D. A. S., Costa, V. A. M., Matos, G. R., & Seleguini, A. (2013). Avaliação de genótipos de bananeira em Goiânia, estado de Goiás. Revista Ciência Agronômica, 44, 652–660. https://doi.org/10.1590/S1806-66902013000300030.

Munanga, K. (1996). Origem e histórico do quilombo na África. Revista USP, 1(28), 56–63. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i28p56-63.

Nomura, E. S., Fuzitani, E. J., Amorim, E. P., & Silva, S. O. (2013). Agronomic evaluation of banana plants genotypes in subtropical conditions, Vale do Ribeira, São Paulo-Brazil. Revista Brasileira de Fruticultura, 35(1), 112–122. https://doi.org/10.1590/S0100-29452013000100014.

Oliveira, C. G., Donato, S. L. R., Mizobutsi, G. P., Silva, J. M., & Mizobutsi, E. H. (2013). Post-harvest traits of bananas “Prata-Anã” and “BRS Platina” under cold storage. Revista Brasileira de Fruticultura, 35(3), 891–897. https://doi.org/10.1590/S0100-29452013000300028.

Oliveira, J. M., Coelho Filho, M. A., & Coelho, E. F. (2013). Crescimento da bananeira Grande Naine submetida a diferentes lâminas de irrigação em tabuleiro costeiro. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 17(10), 1038–1046. https://doi.org/10.1590/S1415-43662013001000003.

R-Core-Team. (2016). R: A language and environment for statistical computing. R. Foundation for Satatical Computing.

Ribeiro, L. R., Oliveira, L. M., Silva, S. O., & Borges, A. L. (2012). Caracterização física e química de bananas produzidas em sistemas de cultivo convencional e orgânico. Revista Brasileira de Fruticultura, 34, 774–782. https://doi.org/10.1590/S0100-29452012000300017.

Roque, R. L., Amorim, T. B., Ferreira, C. F., Ledo, C. A. S., & Amorim, E. P. (2014). Desempenho agronômico de genótipos de bananeira no recôncavo da Bahia. Revista Brasileira de Fruticultura, 36(3), 598–609. https://doi.org/10.1590/0100-2945-361/13.

Salomão, L. C. C., Siqueira, D. L., Lins, L. C. R., & Cecon, P. R. (2016). Crescimento e produção da bananeira (Musa spp. AAB) Prata-Anã, oriunda de rizoma e micropropagada. Revista Ceres, 63(3), 340–347. https://doi.org/10.1590/0034-737X201663030010.

Santos, S. C., & Carneiro, L. C. (2012). Desempenho de genótipos de bananeira na região de Jataí-GO. Revista Brasileira de Fruticultura, 34(4), 783–791. https://doi.org/10.1590/S0100-29452012000300018.

Silva, F. C. (2009). Manual de análises químicas de solos, plantas e fertilizantes. In EMBRAPA (Vol. 1). Embrapa Informação Tecnológica.

Silva Júnior, J. F., Lédo, A. S., Xavier, F. R. S., Ferraz, L. G. B., Lédo, C. A. S., & Musser, R. S. (2012). Avaliação agronômica de genótipos de bananeira no Vale do Rio Siriji, Pernambuco. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, 7(4), 620–625. https://doi.org/10.5039/agraria.v7i4a1915.

Silva, M. J. R., Gomes, I. S., Souza, E. A., Rios, É. S., Souza, A. R. E., & Ribeiro, V. G. (2013). Crescimento e produção da bananeira “Thap Maeo” (AAB) durante dois ciclos de produção no Vale do São Francisco. Revista Ceres, 60(4), 528–534. https://doi.org/10.1590/S0034-737X2013000400012.

Silva, M. J. R., Jesus, P. R. R., Anjos, J. M. C., Machado, M., & Ribeiro, V. G. (2016). Caracterização agronômica e pós-colheita das bananeiras “Maravilha” e “Preciosa” no Submédio do Vale São Francisco. Revista Ceres, 63(1), 46–53.

Silva, M. M., Botossi, L. R., Baesso, A. G., Freitas, J. C., Zanelatto, T. R., Sousa Neto, R., & Feliciano, P. O. (2016). A caracterização da bananicultura em São Bento do Sapucai: Saberes gastronômicos na Serra da Mantiqueira. Ágora, Santa Cruz do Sul, 18(1), 108–118. https://doi.org/10.17058/agora.v18i1.7394.

Souza, B. P., Silva, E. B., Cruz, M., Amorim, E. P., & Donato, S. R. L. (2016). Micronutrients deficiency on the nutritional status of banana Prata seedlings. Revista Brasileira de Fruticultura, 38(3), e-884. https://doi.org/10.1590/0100-29452016884.

Downloads

Publicado

14-12-2023

Edição

Seção

Agricultura

Como Citar

Influência do número de rebentos na produção de mudas de bananeira. (2023). Pubvet, 18(01), e1540. https://doi.org/10.31533/pubvet.v18n01e1540

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>