Produção de gramíneas forrageiras irrigadas com água de diferentes condutividades elétricas no semiárido do Piauí
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n4a301.1-9Palavras-chave:
Produção de forragem, recursos hídricos, salinidadeResumo
O objetivo do trabalho foi avaliar a produção de forragem do sorgo (Sorghum vulgare), do capim-elefante (Pennisetum purpureum) e do capim-canarana (Echinochloa pyramidalis) na região semiárida do norte do Piauí utilizando água de irrigação de diferentes qualidades quanto à condutividade elétrica (CE). Nas regiões áridas e semiáridas as concentrações de sais podem atingir valores elevados, prejudicando o solo e as plantas. No caso da região semiárida do Nordeste brasileiro a água utilizada na irrigação apresenta, em grande parte, alto teor de sais, tanto em poços e como em açudes de pequeno e médio porte. Estudos voltados para seleção de espécies de gramíneas adaptadas e/ou tolerantes à salinidade via água devem ser incentivados, permitindo a utilização de águas de qualidade marginal na produção de alimentação animal e liberando a água doce para abastecimento humano e animal. O delineamento experimental foi blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas com quatro repetições, onde as águas de irrigação com diferentes condutividades elétricas constituíram as parcelas principais e as gramíneas forrageiras as parcelas subdivididas. Os tratamentos consistiram de 4 níveis de salinidade da água (S1, S2, S3 e S4) correspondendo às CE de 0,5; 1,5; 2,0 e 2,5 dS m-1. Foram determinados a produção de matéria seca (PMS), os teores de proteína bruta (PB), de fibra em detergente neutro (FDN) e de fibra em detergente ácido (FDA). Os componentes de produção de biomassa forrageira, em termos de quantidade e qualidade, do sorgo e do capim-elefante não foram afetados pela irrigação com água com condutividade elétrica de até 2,5 dS m-1 nas condições edafoclimáticas do semiárido do norte do Piauí.
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