Silagem de milho como opção de volumoso aos ruminantes
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preparo do solo, nutrientes, matéria seca, microrganismoResumo
pesar de o número de animais terminados em confinamento, ter aumentado nos últimos anos, pode-se ainda afirmar que a base da alimentação para a terminação de bovinos no Brasil são as pastagens, cultivadas ou nativas. O milho, (Zea mays L.) devido à facilidade de cultivo, adaptabilidade, alta produção de massa, facilidade de fermentação no silo, bom valor energético e alto consumo pelos animais, é uma das gramíneas mais utilizadas para a confecção de silagem devido a sua adaptação. Recomenda-se a colheita da planta de milho à altura de 15-38,6 cm e tamanho de partícula entre 0,2 e 0,6 cm, o milho é o cereal de maior produção de energia por área. Há uma importante variação na associação dos componentes químicos ao consumo e à digestibilidade. Os carboidratos contribuem com 70 a 80% da matéria seca (MS). A diferença entre uma silagem de alta qualidade de nutrientes digestíveis totais (NDT maior que 68%) e outra de baixa qualidade (NDT menor que 63%). Milho cultivado em condições de baixa fertilidade reduz a produtividade e produzem silagens de qualidade inferior, o solo é mais exigido quando se cultiva milho para silagem, devido à retirada total dos nutrientes. A melhor época para se plantar milho, vai da segunda quinzena de setembro até o final da primeira quinzena de novembro (15/09 até 15/11), sendo a melhor época em 15 de outubro. O corte da forragem deve realizar-se quando a planta tem teores de matéria seca (MS) entre os 32-35% e quando ela estiver em 1/3-2/3 do grão, a colheita já pode ser feita. No dimensionamento de silos-trincheiras, deve-se levar em consideração: o consumo médio diário de silagem esperado por animal em (kg); o número de animais alimentarem com silagem; o período de alimentação, em dias; e a densidade da forragem ensilada. Após a correta vedação do silo se não houver entrada de ar e, ou água no interior do silo, a silagem poderá ser armazenada por longo período. A silagem sem a presença de oxigênio e com acúmulo de ácido láctico resulta na diminuição do pH, é recomendada a remoção diária de uma fatia de 15 a 30 cm de espessura. Os microrganismos ruminais necessitam de condições específicas que permitam a normalidade do metabolismo e do crescimento. O pH ruminal afeta o crescimento microbiano e deve se manter na faixa de 6,7±5,0 para a adequada atividade microbiana.
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Copyright (c) 2010 Carlos Rosa Godoi & Ednea Freitas Portilho Silva
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