Inseminação artificial em tempo fixo (IATF) em bovinos de corte

Autores

  • Carlos Rosa Godoi
  • Ednea Freitas Portilho Silva
  • Adriano Pereira de Paula

DOI:

Palavras-chave:

sêmen, protocolos hormonais , sincronização, ovulação

Resumo

Este trabalho tem por objetivo revisar os métodos de implantação do método reprodutivo IATF, associado à monta natural. Dados mais precisos sobre o desenvolvimento folicular e o momento da ovulação após a aplicação de protocolos hormonais podem auxiliar na determinação do melhor momento para a realização da inseminação artificial em tempo fixo. Fêmeas bovinas devem parir em bom estado de condição corporal para que volte a ciclar rapidamente após a parição, o anestro pós-parto prolongado conduz a intervalo de parto superior a 365 dias. A reprodução será contemplada somente quando todas as outras reservas básicas de energia tiverem sido atendidas, pois a manutenção da vida é mais importante, o controle do ciclo estral se dá pelo eixo hipotólamo-hipofisário, por meio da liberação de GnRH, LH e FSH, e por hormônios produzidos nos ovários (estrógeno e progesterona). A IATF é uma realidade na pecuária brasileira. Sua utilização proporciona tantas vantagens que se pode afirmar que ela mudará o perfil do rebanho nacional em curto período de tempo. Utilizando a IATF as vacas têm a ovulação induzida e a IA pode ser feita com data e hora marcada, facilitando o trabalho da IA. A associação de estrógeno e P4 promovem a sincronização de uma nova onda folicular cerca de 4 a 5 dias após sua aplicação.

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Publicado

17-09-2015

Edição

Seção

Reprodução animal

Como Citar

Inseminação artificial em tempo fixo (IATF) em bovinos de corte. (2015). Pubvet, 4(14). https://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/2603