Caracterização do processo de rigor mortis e maciez da carne em cordeiros Santa Inês e F1 Santa Inês x Dorper*

Autores

  • Rafael dos Santos Costa
  • Fábio da Costa Henry
  • Celia Raquel Quirino
  • Luciana Salles Vasconcelos Henriques
  • Eulogio Carlos Queiroz de Carvalho

DOI:

Palavras-chave:

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Resumo

O desenvolvimento do processo de rigor mortis das carcaças dos animais de açougue influencia diretamente a qualidade da carne. As características do processo de rigor mortis em carcaça de ovinos durante o processamento industrial para obtenção de carcaças resfriadas já foram estudadas em outros países e no Brasil em ovinos Santa Inês, mas ainda não estabelecidas em ovinos F1 Santa Inês x Dorper. Assim, objetivou-se neste trabalho caracterizar o processo de rigor mortis dos músculos Semitendinosus e Triceps brachii em carcaças ovinas durante o resfriamento industrial e maciez da carne. Foram escolhidos aleatoriamente 10 ovinos machos inteiros Santa Inês e F1 Santa Inês x Dorper abatidos em Campos dos Goytacazes, RJ. Após a sangria, analisou-se temperatura, pH, comprimento de sarcômero em diferentes intervalos de tempo (4h; 6h; 8h; 10h; 12h; e 24h) e força de cisalhamento ou maciez em 48h do músculo Semitendinosus. A temperatura da câmara fria variou de 12,2°C (4h) a -0,5°C (24h) e a temperatura média das carcaças foi de 26,80°C e -0,20°C, respectivamente. O pH médio inicial do músculo Semitendinosus foi de 6,62 e o final 5,64 e no músculo T. brachii foi de 6,50 (4h) e 5,68 (24h). A contração máxima do sarcômero do músculo Semitendinosus ocorreu na 12ªh(1,50mm) após a sangria e no músculo Triceps brachii, no intervalo entre a 10ªh e 24ªh (1,53 a 1,57mm). No músculo Semitendinosus a força de cisalhamento ou maciez foi semelhante entre cordeiros da raça Santa Inês e F1 Dorper x Santa Inês, mostrando que o grupo genético não influencia na maciez da carne.

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Publicado

20-09-2015

Edição

Seção

Tecnologia de alimentos

Como Citar

Caracterização do processo de rigor mortis e maciez da carne em cordeiros Santa Inês e F1 Santa Inês x Dorper*. (2015). Pubvet, 4(35). https://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/2459

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