Viabilidade do uso de vacas paridas como receptoras de embriões Senepol

Autores

  • Leandro Orlando Nunes
  • Carolina Cardoso Nagib Nascimento
  • Líria Queiroz Luz Hirano
  • Ricarda Maria dos Santos

DOI:

Palavras-chave:

Bovinos de corte, inseminação artificial em tempo fixo, transferência de embrião, vacas receptoras

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade do uso de vacas paridas como receptoras de embriões Senepol. Foram utilizadas 700 vacas Nelore paridas da propriedade Santa Terezinha, localizada no município de Uberlândia-MG, durante a estação de monta de 61 dias, em 2006. As vacas foram divididas em dois grupos: Grupo IA (n= 481) e Grupo TE (n=219). Ambos os grupos foram submetidos a um protocolo para sincronização de cio. O Grupo IA foi inseminado artificialmente no dia 11 do protocolo com sêmen de touro Nelore. O Grupo TE recebeu embriões Senepol no dia 18 do protocolo. O diagnóstico de gestação foi realizado com aparelho de ultrasonografia 35 dias após a inseminação artificial (IA) ou transferência de embrião (TE). As vacas diagnosticadas como vazias foram submetidas a novos protocolos de sincronização e novamente inseminadas (Grupo IA) ou receberam novos embriões (Grupo TE). Não foi detectado efeito de grupo (P>0,10) na de taxa de concepção à primeira inseminação (46,8%) ou transferência de embrião (41,6%), taxa de gestação ao final da estação de monta (56,8% Grupo IA vs. 55,8% Grupo TE) e nos dias médios para ficar gestante (18,30 ± 0,96 Grupo IA vs. 19,90 ± 1,44 Grupo TE). Conclui-se que vacas paridas podem ser utilizadas como receptoras de embriões sem perda da eficiência reprodutiva com conseqüente aumento na lucratividade da atividade.

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Publicado

21-09-2015

Edição

Seção

Reprodução animal

Como Citar

Viabilidade do uso de vacas paridas como receptoras de embriões Senepol. (2015). Pubvet, 4(39). https://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/2437

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