Ancylostoma spp. em cães de rua de Lages, Santa Catarina: variáveis epidemiológicas e coinfecção parasitária

Autores

  • Rosiléia Marinho de Quadros
  • Fernanda Ronconi Fernanda Ronconi
  • Sandra Marcia Tietz Marques
  • Paulo Henrique Exterchoter Weis
  • Marcio da Silva Orides

DOI:

https://doi.org/10.22256/pubvet.v8n19.1789

Palavras-chave:

Ancylostoma, cães errantes, zoonose, epidemiologia

Resumo

A ancilostomose animal cursa com afecção gastrintestinal e respiratória, emagrecimento e retardo no desenvolvimento, podendo evoluir para caquexia e morte. Esta investigação avalia 357 amostras fecais de cães errantes apreendidos pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do município de Lages, Santa Catarina, no período de junho de 2011 a janeiro de 2012, pelo método de Willis-Mollay. A prevalência de cães positivos para ovos de Ancylostoma spp. foi de 64,43% (230/357) com 63,16% (120/190) e 65,87% (110/167), respectivamente, para fêmeas e machos. Animais com idades entre dois a cinco anos apresentaram maior infecção parasitária (77,78%), porém não houve diferença estatística entre as faixas etárias e sexo dos cães parasitados. A co-infecção parasitária entre Ancylostoma spp. foi observada com Trichuris vulpis e com Toxocara spp. O verão foi à estação que apresentou uma correlação significativa para a taxa de infecção por Ancylostoma spp. Dos 68 bairros da cidade, 44 (64,71%) apresentaram cães infectados com Ancylostoma spp. Conclui-se que os cães errantes parasitados representam importante fonte de infecção, pois transitam pelas ruas e em praças públicas, sendo fundamental a adoção de medidas zoosanitárias, sobretudo na periferia da cidade, onde concentram-se em maior número. 

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Publicado

10-09-2015

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

Ancylostoma spp. em cães de rua de Lages, Santa Catarina: variáveis epidemiológicas e coinfecção parasitária. (2015). Pubvet, 8(19). https://doi.org/10.22256/pubvet.v8n19.1789

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