Mastocitoma de alto grau em um cão: relato de caso

Autores

  • Lourival De sousa brito pereira Uninassau
  • Homero Firmo Pessoa .
  • LUCILO BIONI DA FONSECA FILHO BIONI UFRPE
  • Natália Cyntia Alves Medeiros .
  • Melissa Barbosa Pontes .
  • Nicolli de Albuquerque Leal Gomes D’Alcantara .
  • Jordy Diniz de Oliveira Lima .
  • Gabriella Mignac Mendonça Wanderley .
  • Júlio Cézar dos Santos Nascimento .

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v12n9a166.1-5

Palavras-chave:

cirurgia, quimioterapia, neoplasia

Resumo

O mastocitoma é um dos tumores malignos mais diagnosticados em cães. Sua apresentação cutânea é mais frequente, principalmente na derme e tecido subcutâneo, mais pode ocorrer também em conjuntiva, glândula salivar, nasofaringe, laringe, cavidade oral, trato gastrointestinal e coluna. Esta neoplasia tem um comportamento biológico variado e imprevisível, podendo apresentar desde um único nódulo de comportamento benigno até múltiplos nódulos metastáticos. Dentre todas as formas de graduar o mastocitoma, a que proporciona elevado nível de concordância é a classificação em baixo e alto grau. Para diagnóstico definitivo e melhor conduta terapêutica, se faz necessário à realização do exame histopatológico. O tratamento para o mastocitoma, vai depender da classificação histopatológica e o estadiamento clínico. A excisão cirúrgica é indicada para todos os mastocitomas e devem ter marges de segurança de no mínimo 3 cm. A quimioterapia é indicada para mastocitomas grau II, III ou alto grau e pode ser empregada com o objetivo de cito-redução ou como adjuvante à cirurgia. O prognóstico vai depender da localização, número de tumor e presença de ulceração. Objetivou-se com este trabalho, relatar um caso de mastocitoma de alto grau em um cão, da raça Pug, com três anos de idade com ênfase nos achados histopatológicos e conduta terapêutica.

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Publicado

03-09-2018

Edição

Seção

Medicina veterinária

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