Pênfigo foliáceo canino: relato de caso

Autores

  • Adriana De Carvalho Lima Gondim UFRPE
  • Adjanna Karla Leite Araújo Universidade Federal de Campina Grande

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n11a444.1-8

Palavras-chave:

dermatologia, doença autoimune, prurido intenso, imunossupressores

Resumo

As doenças autoimunes da pele são decorrentes da produção de anticorpos ou da ativação de linfócitos contra os próprios componentes da pele, sendo pouco frequentes em pequenos animais, porém mais frequente em cães do que em gatos. Clinicamente, o pênfigo foliáceo caracteriza-se por lesões alopécicas, pustulares e crostosas. Entretanto, esses quadros são um desafio para o diagnóstico clínico, pois estão relacionados a um grande número de dermatopatias observadas nos animais de companhia. O diagnóstico da doença é feito através da observação do histórico, sinais clínicos do paciente e exames complementares como citologia da pele lesionada e exame histopatológico das lesões. O tratamento é feito com imunossupressores, com o objetivo de suprimir a resposta imunológica do paciente. Como o tratamento é longo, o animal deve ser acompanhado com exames laboratoriais afim de se avaliar os efeitos colaterais relacionados ao uso prolongado dos imunossupressores. O presente artigo teve como objetivo relatar um caso de Pênfigo Foliáceo, em um paciente da espécie canina, fêmea, da raça buldogue inglês com cinco anos de idade que apresentou resposta rápida ao tratamento com uso de corticoides. O pênfigo foliáceo deve ser incluído como suspeita clínica em pacientes com lesões cutâneas, principalmente pustulares, pois um diagnóstico correto e precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.

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Publicado

17-12-2019

Edição

Seção

Medicina veterinária