Avaliação de diferentes alturas de corte na ensilagem de milho

Autores

  • Lucas Silva Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais - Campus Barbacena
  • Luiz Anselmo Souza Souza Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais- Campus Barbacena
  • Wellyngton Tadeu Vilela Carvalho Carvalho Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais- Campus Barbacena
  • Renata Vitarele Gimenes Pereira Pereira Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais- Campus Barbacena
  • Queila Tavares Universidade Federal do Paraná
  • Hemerson Alves de Faria Faria Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais- Campus Barbacena
  • Duarte Carvalho Minighin Minighin Universidade Federal de São João del Rei
  • Carlos Henrique Milagres Ribeiro Ribeiro Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais- Campus Barbacena
  • Luiz Edvaldo Teixeira Teixeira Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais- Campus Barbacena
  • Guilherme Almeida Martins Martins Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais- Campus Barbacena
  • Natália Nunes de Melo Melo UESC

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v14n1a496.1-7

Palavras-chave:

colheita, proteína bruta, silagem

Resumo

Este trabalho busca avaliar o desempenho agronômico, bromatológico e econômico de um híbrido de milho para produção de silagem, considerando diferentes alturas de corte. O objetivo foi avaliar formas de obtenção de uma silagem com melhor valor nutritivo e produtividade de MS, procurando estudar os efeitos da elevação da altura de corte da silagem de milho de 0, 15, 30 e 45 cm e também avaliar a quantidade composição mineral e valor econômico do material remanescente no solo após o corte para ensilagem. O experimento foi realizado no Núcleo de Agricultura do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais – Campus Barbacena. O plantio do milho ocorreu no mês de novembro safra 2017/2018. A espécie utilizada foi um híbrido de ciclo precoce, semidentado, com duas proteínas inseticidas de Bt que propiciam controle da lagarta-do-cartucho, da lagarta-da-espiga e broca-do-colmo, além da tolerância ao glifosato. A colheita foi feita aos 109 dias, com 29% de MS com ponto de colheita determinado como base na linha do leite de 2/3 leitoso. Após a colheita, o material triturado foi ensilado em mini-silos experimentais, constituídos por cano de PVC, onde permaneceu por 60 dias. Abertos os silos as amostras coletadas foram encaminhadas para análises laboratoriais. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado contendo 07 parcelas experimentais igualmente divididas em 4 tratamentos. Os dados foram submetidos à análise pelo programa Sisvar 5.6, realizando-se uma análise de variância, em que as médias foram comparadas e testadas pelo método de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. O material remanescente foi coletado, picado e moído sendo também posteriormente encaminhadas amostras para análises laboratoriais. A variação na altura de corte não afetou a composição bromatológica da silagem. As alturas de corte não influenciaram sobre a produção de MS da silagem. Ficou comprovado que, na produção da silagem, a altura de corte 30/45 cm retornou ao solo nutrientes que geram um valor financeiro considerável reduzindo assim os custos de produção e propiciou retorno de nutrientes como fósforo e potássio para o solo, com retorno financeiro estimado e possibilidade de favorecimento de um melhor manejo do solo em plantio de uma nova safra de milho ou outra cultura posterior.

Downloads

Publicado

01-03-2020

Edição

Seção

Nutrição e alimentação animal

Como Citar

1.
Silva L, Souza LAS, Carvalho WTVC, Pereira RVGP, Tavares Q, Faria HA de F, et al. Avaliação de diferentes alturas de corte na ensilagem de milho. Pubvet [Internet]. 1º de março de 2020 [citado 25º de dezembro de 2024];14(01). Disponível em: https://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/693

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)