Avaliação de diferentes alturas de corte na ensilagem de milho
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v14n1a496.1-7Palavras-chave:
colheita, proteína bruta, silagemResumo
Este trabalho busca avaliar o desempenho agronômico, bromatológico e econômico de um híbrido de milho para produção de silagem, considerando diferentes alturas de corte. O objetivo foi avaliar formas de obtenção de uma silagem com melhor valor nutritivo e produtividade de MS, procurando estudar os efeitos da elevação da altura de corte da silagem de milho de 0, 15, 30 e 45 cm e também avaliar a quantidade composição mineral e valor econômico do material remanescente no solo após o corte para ensilagem. O experimento foi realizado no Núcleo de Agricultura do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais – Campus Barbacena. O plantio do milho ocorreu no mês de novembro safra 2017/2018. A espécie utilizada foi um híbrido de ciclo precoce, semidentado, com duas proteínas inseticidas de Bt que propiciam controle da lagarta-do-cartucho, da lagarta-da-espiga e broca-do-colmo, além da tolerância ao glifosato. A colheita foi feita aos 109 dias, com 29% de MS com ponto de colheita determinado como base na linha do leite de 2/3 leitoso. Após a colheita, o material triturado foi ensilado em mini-silos experimentais, constituídos por cano de PVC, onde permaneceu por 60 dias. Abertos os silos as amostras coletadas foram encaminhadas para análises laboratoriais. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado contendo 07 parcelas experimentais igualmente divididas em 4 tratamentos. Os dados foram submetidos à análise pelo programa Sisvar 5.6, realizando-se uma análise de variância, em que as médias foram comparadas e testadas pelo método de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. O material remanescente foi coletado, picado e moído sendo também posteriormente encaminhadas amostras para análises laboratoriais. A variação na altura de corte não afetou a composição bromatológica da silagem. As alturas de corte não influenciaram sobre a produção de MS da silagem. Ficou comprovado que, na produção da silagem, a altura de corte 30/45 cm retornou ao solo nutrientes que geram um valor financeiro considerável reduzindo assim os custos de produção e propiciou retorno de nutrientes como fósforo e potássio para o solo, com retorno financeiro estimado e possibilidade de favorecimento de um melhor manejo do solo em plantio de uma nova safra de milho ou outra cultura posterior.
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