Termografia de capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris) do perímetro urbano de Campo Grande-MS
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n3a297.1-9Palavras-chave:
animais silvestres, temperatura de superfície, diagnóstico diferencialResumo
O objetivo desse estudo foi à obtenção de imagens termográficas de capivaras que habitam áreas urbanas com intuito de se obter diagnósticos iniciais sem que haja contato direto com estas, não interferindo no conforto e bem-estar dos animais, além de não provocar alterações em seu comportamento diário. A câmera utilizada termográfica modelo Flir SC620 onde capturou imagens de diferentes animais tanto individuais como em grupo, sendo classificados, quando individuais, como machos e fêmeas, adultos ou filhotes e animais em grupos. Grupo analisado foi de um total de 25 animais situados no Parque das Nações Indígenas, localizado no centro urbano da cidade de Campo Grande – MS no mês de novembro de 2017. As imagens foram capturadas às 17 horas, com temperatura local de 28 °C e umidade relativa do ar em 80%. Foram analisadas áreas como, corpo e cabeça, onde foram subdividas em articulações, regiões específicas com indicações pontuais em aumento de temperatura local, olhos e boca e linhas tracejadas pelo corpo para média dos membros, corpo em região lombar e cabeça. Pela maneira como foram usados a termografia, de forma não invasiva, os níveis de estresse foram muito baixos e a redução do tempo também foi bem significante. Constatou-se que os níveis de estresse foram baixos e que os animais puderam assim mantiver seus hábitos normalmente. Os machos apresentaram um significante aumento de temperatura na região onde está localizada a glândula supranasal em relação ao resto do corpo, já nas fêmeas as regiões de maior calor foram na região ocular, igualando-se aos machos nas regiões de conduto auricular. Os filhotes apresentaram temperaturas maiores quando comparadas aos animais adultos, provavelmente por apresentarem um metabolismo maior por conta da sua maior demanda energética. Este trabalho mostra a eficiência da metodologia para diminuir o manejo com esses animais, não alterando o seu bem-estar e sua homeostasia. Com isso, verifica-se que as imagens podem nos auxiliar para identificação de patologias, número de animais em um lote, procura de animais em locais de difícil acesso e classificação de macho ou fêmea, nos auxiliando tanto em exames clínicos individuais como análises em grupo dos mesmos.
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Copyright (c) 2019 Lucas Gomes da Silva, Nickson Milton Corrêa Siqueira, Danaila Bruneli Fernandes Gama, João Victor de Souza Martins, Rafael de Oliveira Lima, Larissa Venier de Oliveira, Rodrigo Gonçalves Mateus, Paula Helena Santa Rita
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