Utilização de luz pelas comunidades de plantas forrageiras nas pastagens, com ênfase nas tropicais

Autores

  • Andréa Krystina Vinente Guimarães
  • Luciene Lignani Bitencourt

DOI:

Resumo

A fotossíntese é resultado de processos integrados que ocorrem no interior do dossel associados à interceptação luminosa como o índice de área foliar, ângulo foliar, propriedades de transmissão de luz na lâmina foliar, características da radiação solar (relação luz direta e difusa e ângulo da radiação incidente) e distribuição vertical da área foliar e da densidade volumétrica de componentes morfológicos ao longo do dossel, tais como características estruturais e arranjo espacial dos componentes morfológicos. Gramíneas C3 saturam-se de luz em intensidades luminosas mais baixas do que espécies C4. A utilização ótima da luz solar incidente é aquela que ocorre quando a folhagem de um dossel fechado recebe luz de intensidade uniforme e relativamente baixa, e com as folhas basais permanecendo no ponto de compensação luminosa. O valor de IAF que proporciona 95% de interceptação luminosa e no qual o valor de TCC está próximo do máximo, é definido como “crítico”. Abaixo do IAF ótimo as TCC são dependentes do IAF e são mais reduzidas quando a interceptaçao da luz incidente é incompleta. A arquitetura do dossel forrageiro também define o grau de exposição das folhas à luz. O ângulo de inserção foliar afeta a extensão da penetração da radiação solar no dossel. A freqüência de pastejo, compromete o potencial fotossintético do dossel gerando atraso na rebrotação. As arquiteturas das plantas e do dossel de gramíneas tropicais sofrem alterações relacionadas com época do ano, estádio fisiológico das plantas, e cultivar e regime de desfolha, por isso a utilização da luz pela comunidade de plantas em uma pastagem é dependente das alterações desses fatores.

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Publicado

11-09-2015

Edição

Seção

Pastagem e forragicultura

Como Citar

Utilização de luz pelas comunidades de plantas forrageiras nas pastagens, com ênfase nas tropicais. (2015). Pubvet, 4(03). https://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/2680

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