Excreção de oocistos de Toxoplasma gondii em felinos primoinfectados com o isolado III

Autores

  • Dielson Vieira Unesp/FMVA
  • Weslen Fabricio Pires Teixeira Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás
  • Welber Daniel Zanetti Lopes IPTSP/UFG, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás
  • Breno Cayeiro Cruz Universidade Estadual Paulista, UNESP, Jaboticabal, São Paulo, Brasil.
  • Willian Giquelin Maciel Universidade Estadual Paulista, UNESP, Jaboticabal, São Paulo, Brasil.
  • Gustavo Felippelli Universidade Estadual Paulista, UNESP, Jaboticabal, São Paulo, Brasil.
  • Vando Edésio Soares Universidade Estadual Paulista, UNESP, Jaboticabal, São Paulo, Brasil.
  • Kátia Denise Saraiva Bresciani Universidade Estadual Paulista, UNESP, Araçatuba, São Paulo, Brasil.
  • Alvimar José da Costa Universidade Estadual Paulista, UNESP, Jaboticabal, São Paulo, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n2a273.1-7

Palavras-chave:

eliminação, gatos, hospedeiro, toxoplasmose

Resumo

O objetivo deste estudo foi investigar o potencial de excreção de oocistos de T. gondii por felinos primoinfectados com a cepa P, isolado III. Para tanto, 15 felinos jovens soronegativos para T. gondii foram alocados em gaiolas individuais e inoculados com 1500 cistos de T. gondii provindos de encéfalos de camundongos cronicamente infectados com a cepa P (isolado III) do parasito. Amostras fecais (excreta total) dos felinos foram colhidas individualmente durante 15 dias após a inoculação (DPI). Em seguida, todas as amostras (excreta total) foram individualmente submetidas a técnica de Sheather. Após, as amostras permaneceram durante cinco dias em solução de ácido sulfúrico 2% para a esporulação dos oocistos. Posteriormente, foram pesquisados (por meio de microscopia óptica, aumento 400x) e quantificados (em câmara de Neubauer) os oocistos presentes nas amostras obtidas. A identificação dos oocistos de T. gondii foi comprovada por meio da realização de análises morfológicas e bioensaio em camundongos. Dos 15 felinos inoculados, apenas dois animais não eliminaram oocistos nas fezes em nenhuma data pós-inoculação. A eliminação de oocistos variou do 2º ao 13º DPI, sendo o pico desta excreção diagnosticado no 5º DPI. No total foram eliminados 15.705.760 oocistos pelos 15 felinos durante todo período experimental, fato que reforça a importância dos felinos na contaminação do ambiente e consequentemente na disseminação da toxoplasmose.

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Publicado

01-03-2019

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

1.
Vieira D, Fabricio Pires Teixeira W, Daniel Zanetti Lopes W, Cayeiro Cruz B, Giquelin Maciel W, Felippelli G, et al. Excreção de oocistos de Toxoplasma gondii em felinos primoinfectados com o isolado III. Pubvet [Internet]. 1º de março de 2019 [citado 22º de dezembro de 2024];13(02). Disponível em: https://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/920

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