Melanoma amelanótico cutâneo em um cão jovem

Autores

  • Clairton Marcolongo-Pereira Centro Universitário do Espírito Santo - UNESC

DOI:

https://doi.org/https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n06a1127.1-6

Palavras-chave:

Neoplasma, melanócito, filhote, canino

Resumo

O objetivo desse estudo foi relatar os aspectos clínico-patológicos de cão jovem com melanoma amelanótico. Um canino macho Buldogue Francês de seis meses de idade foi atendido com histórico de um nódulo de crescimento rápido em região de articulação úmero-radio-ulnar. Macroscopicamente, o nódulo apresentava forma de botão não pigmentado. Foi realizada excisão cirúrgica da massa. Microscopicamente observou-se proliferação neoplásica não encapsulada e infiltrativa, composta por células redondas, com citoplasma basofílico, por vezes abundante e núcleos policromáticos. O pleomorfismo celular era elevado e havia marcada anisocitose e anisocariose. Para complementação diagnóstica, foi realizado exame imuno histoquímico utilizando marcadores para citotoqueratinas (AE1/AE3), Melan A, Vimentina, PNL-2 e S100. O diagnóstico de melanoma amelanótico baseou-se na imunomarcação positiva para PNL-2 e S100 em mais de 80% das células tumorais. Nesse estudo, o tumor apresentava características histológicas de tumor de células redondas, possivelmente um mastocitoma ou um histiocitoma cutâneo. Entretanto, a utilização da técnica de imuno-histoquímica foi crucial para o correto diagnóstico da neoplasia. Neste estudo chama-se a atenção da ocorrência de melanomas com características histológicas de tumor de células redondas m animais jovens e o uso da imuno-histoquímica como ferramenta indispensável para o diagnóstico correto da neoplasia.

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Publicado

13-06-2022

Edição

Seção

Medicina veterinária