Otite externa canina em Campo Grande, Mato Grosso do Sul

Autores

  • Débora Mieko Yamamoto
  • Valéria Couto Maior Colino
  • Cássia Rejane Brito Leal
  • Veronica Jorge Babo-Terra

DOI:

Palavras-chave:

cães, ouvido, inflamação, Malassezia pachydermatis, diagnóstico, tratamento

Resumo

Foi realizada avaliação microbiológica da secreção de conduto auditivo de cães atendidos em clínicas particulares e ambulatório da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande. Para o isolamento de bactérias foram coletadas amostras do conduto auditivo de 40 cães que apresentavam sinais clínicos de otite externa e de 20 cães sem sinais clínicos de otite; para a identificação de Malassezia pachydermatis, a pesquisa foi realizada em 40 cães com otite e 40 cães sadios. Na identificação do gênero Malassezia os resultados obtidos em cães sadios demonstraram que 12,5% das amostras foram positivas e quanto aos cães com otite externa, 22,5% foram positivas. No isolamento bacteriano, os resultados obtidos revelaram que 100% das amostras de cães com otite resultaram em cultivos positivos enquanto que das amostras de cães sadios, 90% foram positivas. O microrganismo mais freqüente em amostras de cães portadores de otite foi Staphylococcus sp.e em cães sadios foram Staphylococcus sp. e bacilos Gram negativos não fermentadores. O índice de resistência a antibacterianos foi maior para penicilina G enquanto os antimicrobianos mais eficazes foram enrofloxacina, gentamicina e polimixina B.

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Publicado

19-09-2015

Edição

Seção

Medicina veterinária

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