Agentes fúngicos e bacterianos numa colônia em nível laboratorial de Lutzomyia longipalpis População Imperatriz

Autores

  • Geovania Maria da Silva Braga
  • Leucio Câmara Alves
  • Leonildo Bento Galiza da Silva

DOI:

Palavras-chave:

Flebotómos; Lutzomyia longipalpis; Microorganismos Patogênicos

Resumo

A colonização de Lutzomyia longipalpis (Diptera: Psychodidae), vetor da Leishmaniose Visceral no Brasil foi reproduzida em laboratório. Entretanto, muito pouco se sabe sobre os contaminantes e as doenças que causam nestas colônias. O objetivo deste trabalho foi identificar a contaminação fúngica e bacteriana em colônia de Lutzomyia longipalpis. Os insetos foram coletados por armadilha CDC em diversos locais do município de Imperatriz, Estado de Maranhão, Brasil e transportado ao Laboratório de Doenças Parasitárias da UFRPE em recipientes de polietileno para colonização. A alimentação oferecida aos insetos foi de sangue de hámster e solução açucarada e estes foram mantidos em câmara aclimatizada a 27°C e umidade relativa de 80% para oviposição e maturação dos ovos. Diariamente, a colônia era monitorada para ver sua evolução e uma pequena quantidade de comida de peixe para larvas era polvilhada em cada recipiente. Porém, foi verificado, neste estudo, por ocasião do monitoramento das colônias de Lutzomyia longipalpis, contaminação fúngica e bacteriana. Os resultados da cultura bacteriana e fúngica mostraram Staphylococcus sp., Bacillus sp., Pseudomonas sp., Proteus sp. e Aspergillus sp. respectivamente nas colônias de Lutzomyia longipalpis. Entretanto, Staphylococcus sp. foi isolado de ovos inférteis e estágio larval, mas Aspergillus sp. e Pseudomonas sp. foram isolados somente das larvas do Lutzomyia longipalpis. Não foi observado mortalidade das pupas pela contaminação de fungos e bactérias neste estudo.

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Publicado

09-09-2015

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

Agentes fúngicos e bacterianos numa colônia em nível laboratorial de Lutzomyia longipalpis População Imperatriz. (2015). Pubvet, 5(04). https://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/2396

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