Determinação do tempo de trânsito gastrointestinal de Podocnemis expansa Schweigger, 1812 (Tartaruga-da-amazônia) (Testudines: Podocnemididae&lt

Autores

  • André Luiz Quagliatto Santos
  • Lino Antonio Raimundo Lopes
  • Carlos Gomes Ferreira
  • Lucélia Gonçalves Vieira
  • Arthur Paulino Sanzo Kaminishi
  • Lorena Tannús Menezes
  • Tatiana Grillo Leonardo

DOI:

Palavras-chave:

Radiologia, estômago, intestino, Podocnemis expansa

Resumo

A tartaruga da Amazônia é herbívora, mas pode se alimentar de uma pequena quantidade de alimentos de origem animal. A velocidade de digestão desses animais é influenciada pela temperatura e dieta. Estudos sobre o trânsito no trato gastrintestinal são necessários para entender o processo de digestão dos alimentos no organismo do animal. Portanto, procuramos estabelecer o tempo de trânsito gastrintestinal deste réptil, que é uma informação amplamente utilizada no atendimento clínico de animais selvagens. O estudo envolveu 10 animais de um haras em Nova Crixás - GO, com peso médio de 2,595 ± 3,22 kg. Os animais foram alimentados oralmente, com suspensão de sulfato de bário (10ml/kg de Bariogel® misturado com óleo mineral (Nujol®), na proporção de 70% de sulfato de bário por 30% de óleo. Os animais foram radiografados na posição dorsoventral, com a máquina de raio-X fixada em 80 kV, 250 mA e 0,74" com exposição em intervalos de tempo pré-estabelecidos e o contraste manteve-se no organismo durante todo o processo. Cinco minutos após a administração do contraste liquido, o estômago estava cheio, enquanto o jejuno e íleo foram preenchidos entre 6 e 24 horas, o ceco entre 24 e 96 horas, e o cólon e o reto entre 24 horas e no quinto dia. O esvaziamento completo do estômago ocorreu entre o quinto e o 24º dia. Eliminação do material do contraste do duodeno ocorreu do 7º ao 15º dia, e do jejuno-íleo entre o 7º e o 17º dia. O ceco expulsa o contraste liquido entre o 12º e o 29º dia, com descarga completa ocorrendo entre o 15º e o 29º dia. Portanto, o total tempo de trânsito gastrointestinal em P. expansa foi, em média de 22,5 dias, com um mínimo de 15 dias e máximo de 29 dias.

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Publicado

11-09-2015

Edição

Seção

Aquicultura

Como Citar

1.
Santos ALQ, Lopes LAR, Ferreira CG, Vieira LG, Kaminishi APS, Menezes LT, et al. Determinação do tempo de trânsito gastrointestinal de Podocnemis expansa Schweigger, 1812 (Tartaruga-da-amazônia) (Testudines: Podocnemididae&lt. Pubvet [Internet]. 11º de setembro de 2015 [citado 27º de novembro de 2024];5(12). Disponível em: https://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/2335

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