Inseminação artificial em caprinos: Associação das biotécnicas de diluição e refrigeração do sêmen

Autores

  • João Elzeário Castelo Branco Iapichini

DOI:

https://doi.org/10.22256/pubvet.v6n14.1345

Resumo

Das diversas biotecnologias disponíveis para a intensificação do manejo reprodutivo, preconiza-se a programação reprodutiva e distribuição dos cios e partos ao longo do ano, alicerçadas pelo uso racional da Inseminação Artificial. Essa biotécnica, com sêmen refrigerado em caprinos, apresenta resultados práticos mais viáveis, tanto do ponto de vista econômico quanto produtivo, com índices reprodutivos mais próximos daquele obtido em monta natural ou sêmen fresco, e superiores daqueles obtidos com sêmen congelado. É característico do sêmen caprino a síntese e secreção de enzimas pelas glândulas bulbo uretrais, liberadas no plasma seminal. Em função dos efeitos deletérios, a composição enzimática do sêmen do bode e os diluidores assumem grande importância no processo de conservação do sêmen congelado ou refrigerado. Aliada a outras biotécnicas reprodutivas, a inseminação artificial representa importante opção como agente de otimização de diferentes sistemas de produção de caprinos, contribuindo para uma melhor distribuição dos partos ao longo do ano, diminuindo ou até mesmo suprimindo a entressafra de leite, carne e animais reprodutores, abrandando entraves econômicos e estratégicos para o setor. O uso de qualquer técnica de manejo deverá avaliar o seu impacto sobre a produção animal do ponto de vista biológico e financeiro. Desta forma, contínuas investigações científicas e esperadas inovações biotecnológicas e sociais para o agronegócio caprinocultura são importantes instrumentos de desenvolvimento regional sustentável.

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Publicado

21-09-2016

Edição

Seção

Reprodução animal

Como Citar

1.
João Elzeário Castelo Branco Iapichini. Inseminação artificial em caprinos: Associação das biotécnicas de diluição e refrigeração do sêmen. Pubvet [Internet]. 21º de setembro de 2016 [citado 23º de dezembro de 2024];6(14). Disponível em: https://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/2047