Leishmaniose visceral canina: Relato de caso

Autores

  • Dilma Freitas Universidade de Uberaba
  • Thaís Carneiro Abbiati Universidade de Uberaba

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n4a307.1-8

Palavras-chave:

Lutzomya longipalpis, cão, miltefosina, dermatite

Resumo

A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é causada por um protozoário do gênero Leishmania spp., é uma grave doença que atinge várias espécies, inclusive o cão que é o maior reservatório do meio urbano e o homem. É transmitida pela picada de flebotomíneos onde a forma promastigota ocorre no vetor e a forma amastigota ocorre no hospedeiro vertebrado. Os sinais clínicos se manifestam de acordo com o grau de infestação e imunidade do hospedeiro. O diagnóstico envolve testes rápidos, testes parasitológicos e sorológicos. O tratamento tem custo elevado e são necessários cuidados constantes devido a possibilidade de retorno dos sinais clínicos. A melhor forma de se combater a doença é a traves de las medidas que visam o controle do vetor e proteção dos animais. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de um cão da raça Border Collie, de 3 anos de idade, com histórico de apresentar epistaxe recorrente, alopecia periocular, lesões em narinas, seborreia seca nas orelhas e região cervico-torácica, proveniente do município de Uberaba, atendida na Clínica AmisVet, abordando a clínica do animal, o diagnóstico e o tratamento. O exame ELISA confirmou o diagnóstico de Leishmaniose Visceral Canina. O tratamento foi realizado com miltefosina. O animal apresentou excelente recuperação durante o período de tratamento. Conclui-se que são importantes a realização de exames complementares, pois nem todos os animais são sintomáticos e o tratamento recomendado é medicamentoso.

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Publicado

23-04-2019

Edição

Seção

Medicina veterinária

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