Congelamento de sêmen suíno e seu uso em nível de granja

Autores

  • Carine Dahl Corcini
  • Denise Calisto Bongalhardo
  • Stela Mari Meneghello Gheller
  • Valquíria Maria Danieli
  • Éder Francisco Maschio
  • Denise Zanatta Martini
  • Ivan Bianchi
  • Thomaz Lucia Jr.

DOI:

Palavras-chave:

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Resumo

A grande maioria das inseminações artificiais (IA) em suínos realizadas no mundo, utiliza sêmen diluído e acondicionado no estado líquido, a 15-18ºC por um período de 1 a 5 dias, sendo 85% realizadas no dia da coleta do sêmen ou no dia seguinte. Entretanto esta temperatura de estocagem limita o transporte além de restringir o tempo de vida útil do sêmen. Assim, a expansão da IA em suínos poderia ser ainda maior, se outras tecnologias de preservação de sêmen suíno fossem desenvolvidas tais como a criopreservação ou congelamento. A IA com sêmen congelado requer duas a três vezes mais espermatozóides por dose, o tamanho da leitegada é diminuído em um a três leitões por parto e a taxa de parição é menor, tornando-o inviável economicamente em comparação ao uso de sêmen acondicionado resfriado na forma líquida. A menor fertilidade e prolificidade do sêmen suíno congelado são devidas principalmente a alterações funcionais e estruturais na célula, especialmente na membrana plasmática, resultantes do choque térmico e choque osmótico a que o espermatozóide é submetido durante o resfriamento, congelamento e descongelamento. Esta revisão objetivou salientar os fatores envolvidos no processo de congelamento de sêmen suíno, bem como a possibilidade de uso dessa biotécnica em nível de granja associado ao uso de diferentes técnicas de Inseminação Artificial.

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Publicado

18-09-2015

Edição

Seção

Reprodução animal

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