Fístula oronasal congênita secundária em neonato felino da raça Maine Coon: Terapia clínica e suporte nutricional assistido

Autores

  • Talita Wajczyk Unisociesc
  • Bruna Gisele Trento Discente do curso de Medicina Veterinária, Universidade Sociedade Educacional de Santa Catarina, Joinville, Santa Catarina, Brasil
  • Francieli Sperotto Médica veterinária na clínica veterinária Anjos de Patas, Joinville, Joinville-Santa Catarina, Brasil.
  • Talita Wajczyk Discente do curso de Medicina Veterinária, Universidade Sociedade Educacional de Santa Catarina, Joinville, Santa Catarina, Brasil
  • Leonardo Teixeira Discente do curso de Medicina Veterinária, Universidade Sociedade Educacional de Santa Catarina, Joinville, Santa Catarina, Brasil
  • William Timboni Teixeira Docente do curso de Medicina Veterinária da Universidade Sociedade Educacional de Santa Catarina, Joinville- Santa Catarina, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n08a879.1-8

Palavras-chave:

Fenda palatina, manejo clínico, Maine Coon

Resumo

As malformações congênitas estão relacionadas à fatores hereditários ou promovidas por agentes ambientais, à citar: tóxicos, infecciosos, nutricionais, químicos e físicos. Em felinos, a casuística de neonatos com malformação situa-se entre 1% e 2%. Dentre as patologias mais observadas destacam-se a fissura palatina (mais frequente), hidrocefalia e agenesia do tubo digestivo. Na fissura palatina secundária o fechamento do palato é incompleto, o paciente apresenta escoamento de leite pelas narinas, tosse, engasgos e/ou espirros na alimentação e infecções do trato respiratório, sendo o diagnóstico confirmado através da inspeção da cavidade oral. O artigo trata-se do manejo clínico e nutrição assistida, sem correção cirúrgica. Um felino, macho, da raça Maine Coon, neonato foi recebido em uma clínica sob queixa de rejeição da progenitora. No exame físico, observou-se a presença de uma fissura palatina secundária congênita. A tutora e médica veterinária, optou pelo manejo clínico considerando a escassez de literatura referente ao tratamento cirúrgico em neonatos portadores desta patologia. O paciente foi alimentado por sonda orogástrica até a sua completa adaptação à alimentação seca de grandes formatos aos cinco meses de idade. Durante esse processo de adaptação à sua condição congênita, o felino desenvolveu dois quadros de pneumonia aspirativa por Klebsiella pneumoniae e a ingestão de corpo estranho (parte da sonda orogástrica), avaliado por radiografia e removido por endoscopia na porção descendente do duodeno. No acompanhamento do paciente até a idade de um ano e nove meses, o felino não apresentou recidivas quanto à pneumonia aspirativa. O animal encontrava-se saudável até a data de submissão deste trabalho. O presente relato tem por objetivo discorrer a respeito do manejo clínico do paciente nessa condição e as dietas oferecidas para a manutenção vital, bem como seu crescimento.

Downloads

Publicado

12-07-2021

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

1.
Wajczyk T, Trento BG, Sperotto F, Wajczyk T, Teixeira L, Teixeira WT. Fístula oronasal congênita secundária em neonato felino da raça Maine Coon: Terapia clínica e suporte nutricional assistido. Pubvet [Internet]. 12º de julho de 2021 [citado 22º de janeiro de 2025];15(08). Disponível em: http://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/237

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)