Cardiomiopatia dilatada arresponsiva ao tratamento com taurina em felino portador de insuficiência cardíaca congestiva direita

Autores

  • Talita Wajczyk Unisociesc
  • Leonardo Teixeira Discente do curso de Medicina Veterinária, Universidade Sociedade Educacional de Santa Catarina (Unisociesc), Campus de Joinville, Joinville-Santa Catarina, Brasil.
  • Aline Fukuda Médica veterinária na clínica Duhan Tamy´s, Joinville, Joinville-Santa Catarina, Brasil.
  • Talita Wajczyk Discente do curso de Medicina Veterinária, Universidade Sociedade Educacional de Santa Catarina (Unisociesc), Campus de Joinville, Joinville-Santa Catarina, Brasil.
  • Daina Cristina Nehls Coutinho Discente do curso de Medicina Veterinária, Universidade Sociedade Educacional de Santa Catarina (Unisociesc), Campus de Joinville, Joinville-Santa Catarina, Brasil.
  • Juliana de Abreu Pereira Docente do curso de Medicina Veterinária da Universidade Sociedade Educacional de Santa Catarina (Unisociesc), Campus de Joinville, Joinville- Santa Catarina, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n03a764.1-7

Palavras-chave:

Cardiomiopatia dilatada, felino, taurina

Resumo

Na cardiomiopatia dilatada o miocárdio sofre degeneração progressiva, acarretando em falha sistólica. Ocorre dilatação das câmaras cardíacas concomitante à diminuição da espessura das paredes dos ventrículos, o que ocasiona insuficiência das valvas atrioventriculares, redução da contratilidade do coração e o aumento do volume e do diâmetro sistólico final. Em estágios avançados se estabelece a insuficiência cardíaca congestiva, progredindo para congestão pulmonar e efusão pleural e pericárdica. Um felino, sem raça definida, castrado, pesando 4,9 kg, sem histórico conhecido foi atendido em uma clínica veterinária. Encontrava-se alerta, dispneico, com aumento importante de volume abdominal, normotérmico, mucosas normocoradas e com sinais de dor na região abdominal. Ao ultrassom constatou-se líquido intra-abdominal anecogênico e arquitetura vascular hepática dilatada com trajetos preservados. No exame ecodopplercardiográfico havia insuficiência de grau importante na valva tricúspide, discreta efusão no pericárdio sem risco de tamponamento cardíaco e veia cava caudal com importante congestão com ascite cardiogênica e acentuada efusão no espaço pleural. A análise dos líquidos cavitários indicou efusão hemorrágica e transudato modificado. Os exames apontaram quadro de cardiomiopatia dilatada concomitante à insuficiência cardíaca congestiva direita. O relato descreve o tratamento estabelecido, o qual permitiu uma sobrevida de 48 dias após o diagnóstico da patologia. O animal foi arresponsivo à suplementação com taurina.

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Publicado

16-01-2021

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

Cardiomiopatia dilatada arresponsiva ao tratamento com taurina em felino portador de insuficiência cardíaca congestiva direita. (2021). Pubvet, 15(03). https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n03a764.1-7

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