Avaliação do perfil hidrolítico in vitro e atividade anti proteolítica da fitase produzida por Aspergillus niger em rações de aves e suínos
DOI:
https://doi.org/10.22256/pubvet.v12n6a117.1-7Palavras-chave:
Aspergillus niger, fitase, fitato, perfil hidrolítico, resistência proteolíticaResumo
Ácido fítico é a maior forma de armazenamento de fósforo em sementes de plantas e está presente como grande parte do fósforo orgânico encontrado no solo. Contudo, o fitato não pode ser diretamente usado por vegetais e alguns animais não-ruminantes, tais como suínos, aves e peixes. Fitases formam uma classe de enzimas fosfatases que possui atividade de hidrolizar o fitato e liberar os íons ortofosfatos ligados à estrurtura do fitato. Sistema de duas fases aquosas é um método de extração e purificação, o qual está sendo considerado uma alternativa eficaz na redução de etapas dos processos de purificação. O objetivo deste trabalho foi analisar o efeito do extrato enzimático pré-purificado e extrato pós- purificado em SDFA PEG/citrato na hidrólise do ácido fítico em rações comerciais para aves e para suínos, bem como estudar a atividade anti- proteolítica da enzima frente à ação da pepsina e tripsina. Observa-se que a enzima pré-purificada foi inibida em concentrações de fósforo de 6 µmoles de PO4-2, entretanto a fitase pós-purificada em SDFA PEG/citrato foi inibida em concentração de fósforo menor do que a pré-purificada. O tratamento enzimático das rações comerciais de aves e suínos utilizando a fitase de A. niger var. phoenicis URM 4924 foi bastante promissor, pois se mostrou-se eficiente na hidrólise do fitato, liberando aproximadamente 6 µmoles de PO4-2, entretanto com 4 U/mL de enzima em 8 minutos de incubação. A fitase produzida por A. niger var. phoenicis URM 4924 mostrou-se com bom desempenho na resistência proteolítica, bem como na hidrólise do fitato em rações comerciais de aves e suínos, características bioquímicas essenciais para uma enzima com potencial aplicação industrial.
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