Analgesia farmacológica em pequenos animais

Autores

  • Rogério Romeu Médico Veterinário Autônomo, Porto Alegre-RS
  • Gorczak Rochelle Centro Universitário Ritter dos Reis
  • Marilia Avila Valandro Centro Universitário Ritter dos Reis

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n11a459.1-11

Palavras-chave:

AINE, anestesiologia, dor, nocicepção, opioides

Resumo

A dor é conhecida como o quinto sinal vital, e é de suma importância saber reconhecer seus sinais, uma vez que os animais não têm condições de verbalizar onde dói e como é esta dor. Classificá-la por meio de escalas de dor já disponíveis na medicina de pequenos animais, é essencial, para aí então, após mensurar e classificar esta dor, administrar um fármaco que possa gerar a analgesia. A dor pode ser classificada ainda, pelo tempo de duração, ou seja, aguda ou crônica, ou pela intensidade, fraca, moderada ou severa. As classes de fármacos mais utilizados para o controle da dor são as que possuem potencial analgésico, como os anti-inflamatório não esteroidais (AINES), opioides, corticosteroides, analgésicos antipiréticos, anestésicos locais, antagonista de receptores NMDA, miorrelaxantes, agonistas dos receptores α-2 adrenérgicos, anticonvulsivantes e antidepressivos. A Associação de duas ou mais classes de fármacos chamada de multimodal, também é utilizada, para desta forma gerar uma sinergia entre os fármacos e desta forma provocar uma melhor analgesia. Esta revisão tem por objetivo abordar e esclarecer a farmacologia analgésica em pequenos animais. Uma analgesia bem realizada colabora para recuperação no pós operatório, além de proporcionar maior conforto para os animais e desta forma reestabelecendo as liberdades que regem o bem estar animal

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Publicado

21-12-2019

Edição

Seção

Medicina veterinária

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