Resistência a doramectina e alternativas diagnósticas para o controle seletivo de helmintos gastrintestinais em ovinos
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v14n9a657.1-8Palavras-chave:
método Famacha, contagem de OPG, hematócrito, tratamento seletivo, Haemonchus contortusResumo
O uso indiscriminado de antiparasitários no manejo preventivo e tratamento tem levado propriedades ao problema da resistência, com elevadas perdas, por isso, este estudo avaliou testes diagnósticos para verificação da resistência farmacológica; visando, posteriormente, o tratamento seletivo em animais susceptíveis clinicamente e/ou com alta carga parasitária. Foram utilizados 45 ovinos mestiços, machos e fêmeas, adultos e filhotes, de uma fazenda em Uberaba, Minas Gerais. Todos os animais foram submetidos ao manejo zootécnico apropriado seguidos com realização de testes diagnóstico Famacha, hematócrito e contagem de ovos por gramas de fezes (OPG). Posteriormente foi realizado tratamento de todos os animais com doramectina e repetição dos mesmos testes diagnósticos, comparando o mesmo animal antes a após o tratamento pelo teste T pareado. Não foi verificado resistência a doramectina nos adultos (P > 0,05); entretanto, foi verificado resistência em filhotes (P < 0,05). Estes, foram posteriormente tratados com levamisol e repetido novamente os testes diagnósticos, observando a redução da carga parasitária, aumento do hematócrito e melhores índices Famacha (ANOVA P < 0,05). Adultos não foram tratados com levamisol. A regressão linear entre o método Famacha e hematócrito avaliou o grau de treinamentos dos manipuladores, com maiores dificuldades em animais jovens. O monitoramento contínuo dos animais pelos métodos diagnósticos permitiu a identificação de resistência a doramectina e que o tratamento farmacológico subsequente ocorresse de forma seletiva, somente em animais com sinais clínicos e/ou elevada carga parasitária, minimizando custo e a possibilidade de resistência medicamentosa.
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