Uso do azul de metileno e permanganato de potássio em lesão cutânea de Phractocephalus Hemioliopterus
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n04e1371Palavras-chave:
aqüicultura ornamental, ectoparasitas, sanguessuga, tratamentoResumo
Neste trabalho objetivou-se relatar o uso de permanganato de potássio e azul de metileno (cloreto de metiltionina) no tratamento de lesão cutânea da pirarara exposta para visitação pública. Pirarara, nome comum para espécie Phractocephalus hemioliopterus, é originária da bacia amazônica e bastante valorizada na aqüicultura pelo fácil manejo, adaptação ao cativeiro e pela bela fisionomia e coloração, porém muito susceptível à infestação por ectoparasitas acarretando em mortalidades tanto no aspecto produtivo como no mercado pet. A adesão de anelídeos na pele desta espécie alocada no aquário público da cidade de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil, levou à lesão cutânea grave e infecção secundária por fungos e bactérias necessitando de tratamento medicamentoso. O diagnóstico foi feito através de achados macroscópicos e das características fisiológicas e comportamentais do animal e o tratamento durou trinta e quatro dias. Após identificação da lesão, os ectoparasitas foram retirados manualmente e o peixe foi conduzido ao tanque escavado isolando-o de outros animais e sem acesso aos visitantes. Adotou-se, respectivamente, o tratamento tópico de 10 gramas e 2 gramas por metro cúbico de permanganato de potássio e azul de metileno até o desaparecimento total da ferida e cura do animal. Com recuperação clínica, o peixe retornou ao aquário exposto à visitação.
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