Avaliação antimicrobiana de extratos etanólicos de aroeira (Schinnus terebinthifolius): Revisão
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n03a1054.1-8Palavras-chave:
Compostos bioativos, extratos etanólicos brutos, pimenta rosa, plantas medicinais, resistência antimicrobianaResumo
Diante do crescente surgimento de microrganismos resistentes, os tratamentos convencionais de algumas enfermidades que acometem os animais podem se tornar ineficazes, sendo necessária a formulação de novos medicamentos. Nesse sentido, tendo em vista que os fármacos geralmente são elaborados de compostos extraídos de plantas, esta é a razão de se pesquisar as atividades antimicrobianas das mais variadas espécies. Foi elaborada uma revisão de literatura com o objetivo de determinar se existe evidência científica disponível para apoiar a ação antimicrobiana da aroeira, especificamente de seus extratos etanólicos. A metodologia empregada para esta revisão reuniu os resultados dos estudos experimentais já elaborados, sem limite de ano de publicação. Para identificar trabalhos elegíveis foi realizada pesquisa nas bases de dados: PubMed, Portal Periódicos CAPES, ScienceDirect e Scopus e a documentação do processo de pesquisa bibliográfica foram utilizados os Itens de Relatórios para Revisões Sistemáticas e Meta-Análises (Preferred Reported Items for Systematic Review - PRISMA). Como critério de inclusão usou-se estudos que continham análise de extratos de plantas, idioma inglês, uso da Concentração Inibitória Mínima, avaliar atividade antimicrobiana ou antifúngica. A amostra final desta revisão resultou em um conjunto de 13 artigos, que continham os critérios de elegibilidade que melhor representaram as propriedades pesquisadas. Na análise destes estudos, verificou-se que o extrato etanólico da aroeira tem grande potencial para ser usado como antimicrobiano. Os resultados fornecem dados e perspectivas importantes sobre o uso da aroeira como antimicrobiano natural para o tratamento de doenças infecciosas. Para tal fim, o parâmetro utilizado foi a CIM (Concentração Inibitória Mínima) dos estudos selecionados, pois corresponde a um teste que permite avaliar a sensibilidade de patógenos a diversos produtos de origem natural e fitoterápicos.
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