A carne bovina maturada a seco (dry aging): Revisão

Autores

  • Jéssica Ferracini Universidade Estadual de Maringá
  • Ivanor Nunes do Prado Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n03a1072.1-7

Palavras-chave:

Carne bovina, maturação a seco, sensorial da carne

Resumo

No Brasil, há predominância da participação da genética zebuína. Este fato associado à produção a pasto e ao fato de os animais manterem peso ou até perderem peso no período da seca e sua idade ao abate avançada são alguns dos fatores que fazem com que a carne desses animais seja menos macia, um atributo muito exigido pelos consumidores. Dessa forma, o processo de maturação é muito importante, pois é uma técnica que visa melhorar a maciez da carne, e praticamente toda a carne consumida nos dias atuais, passaram por algum nível de maturação até se formar o produto final. E dentro desse mercado, se tem a carne maturada a seco, que é o produto do envelhecimento da carne não embalada sob condições controladas de temperatura, umidade relativa e circulação de ar e apesar de um procedimento que envolve um alto custo, melhora a maciez e o sabor da carne. Mesmo não sendo um procedimento barato e exigindo uma carne de melhor qualidade, com determinado nível de marmoreio, esse tipo de maturação é muito interessante, principalmente quando consideramos os nichos de mercado. Visto a importância do processo de maturação para a qualidade da carne, o objetivo da presente revisão foi discorrer sobre os principais aspectos relacionados à maturação a seco ou “Dry aging”.

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Publicado

28-03-2022

Edição

Seção

Ciência e tecnologia de alimentos

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