Determinação da qualidade imunológica do colostro de cadelas por refratometria
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n11a458.1-6Palavras-chave:
Cão, glândula mamária, imunoglobulina G, refratometria.Resumo
A transferência de imunidade em cadelas gestantes é pouco eficiente, apenas 5 a 10% dos anticorpos são transferidos através da placenta aos seus filhotes. Portanto, os recém-nascidos são dependentes da transferência de anticorpos através de colostro, possuindo seu sistema imune pouco desenvolvido. Sabe que as doenças neonatais imediatas representam um grande desafio para o clinico veterinário, devido haver alta correlação entre a mortalidade neonatal canina e a menor concentração de imunoglobulinas nos seus primeiros dias de vida. Dessa forma, torna-se indispensável a ingestão adequada de colostro logo após o parto de cadelas. Portanto, objetivou-se com este estudo avaliar a qualidade do colostro por refratometria digital (% Brix) nos diferentes pares de tetas de cadelas após parto normal e cesariana. Utilizou-se dez cadelas de raças distintas, idades reprodutivas e caracterização corpórea variadas, nas quais as coletas se deram nas 24 horas após o parto, com fêmeas submetidas partos normais (n=4) e cesarianas (n=6). As amostras de colostro após o parto normal ou cesariana foram avaliadas pela concentração de proteína total (PT) pela técnica de Refratometria Digital (%Brix). Para análise estatística utilizou-se ANAVA seguido do teste de Tukey (p<0,05). As médias de %Brix por refratometria digital do colostro, coletadas a partir de cadelas que tiveram parto normal e cesariana foram 28,22±1,38 e 27,08±1,65 respectivamente. Não foi observado efeito do tipo de parto, bem como do tipo de teta (direita x esquerda) sobre o valor de proteína total avaliada por refratometria. Em conclusão, o método de refratometria utilizado neste estudo demonstrou ser prático, apresenta custo baixo e de fácil realização, podendo ser facilmente utilizado. Além disso, permitiu verificar que a qualidade do colostro nos diferentes pares de tetas de cadelas não apresenta diferenças significativas e não sofre efeito do tipo de parto.
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Copyright (c) 2019 Suzane de Cássia Moraes Albuquerque, Cassia Batista Silva, Francisca Elda Ferreira Dias, Cleidson Manoel Gomes da Silva, Mônica Arrivabene, Aníbal Pereira de Souza, Samara Dias Cardoso Rodrigues, Tânia Vasconcelos Cavalcante
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