Medicina veterinária legal na criação e experimentação de animais de laboratório
Revisão
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v19n05e1776Palavras-chave:
Bem-estar animal, biotério, cobaia, legislação animal, perícia veterinária, pesquisa científica, sanidade animalResumo
Animais de laboratório são amplamente utilizados no ensino e nas pesquisas científicas. No entanto, não há como confiar nos dados científicos de atividades que utilizem animais com a saúde e bem-estar afetados, pois comprometem a validade dos dados das pesquisas científicas. Esta revisão foi fundamentada em artigos publicados nas bases de dados como SciELO e PubMed, além de buscas no Google Acadêmico, livros e publicações especializada.Tem o objetivo de identificar e discutir os critérios e regulamentações da criação e experimentação animal no contexto da Medicina Veterinária Legal (MVL). Em alguns casos, há necessidade de investigações periciais legais e forenses para auxiliar nas questões judiciais envolvidas na criação e experimentação animal. No Brasil, a MVL vem crescendo nos últimos anos com expressivos conhecimentos técnico-científicos, com importante papel no balizamento das questões legais e forenses. A regulamentação e legislação para utilização de animais de laboratório no ensino e pesquisa abrange diretrizes do serviço de saúde animal, saúde pública, ambiental e biossegurança. São regidas por normativas governamentais, destacando-se a Lei nº 11.794/2008 (Lei Arouca), regulamentada pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Outros órgãos, como o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), também podem atuar de forma complementar em aspectos relacionados à saúde animal e ética profissional. As exigências dessas regulamentações desafiam a MVL e o direito. Ainda há intensa discussão relacionada à saúde e ao bem-estar dos animais de laboratório, pois existem instalações que não atendem aos requisitos de controle da saúde animal, saúde pública e ambiental. Existem fatores de risco que afetam a saúde do trabalhador e sinalizam a necessidade de atenção à biossegurança e saúde pública. Para que não haja conflitos entre o ensino, a pesquisa e a utilização de animais dentro da regulamentação, legislação e obrigação humanitária no uso de animais, surge a MVL e a perícia veterinária que são suportes técnico-científicos importantes no balizamento das questões legais e forenses que podem auxiliar nas questões judiciais envolvidas na criação e experimentação de animais de laboratório.
Referências
Alves, L. C., Borges, C. C. A., Silva, S., & Menezes, R. C. (2007). Endoparasitas em cobaias (Cavia porcellus) (Mammalia, Rodentia, Caviidae) provenientes de biotérios de criação e experimentação do Município do Rio de Janeiro, Brasil. Ciência Rural, 37, 1380–1386.
Amaral, J. B., Trevisan, G., Tremori, T. M., & Guerra, S. T. (2018). Fundamentos e aplicações da medicina veterinária forense no bem-estar de bovinos leiteiros: Revisão. PUBVET, 12(2), 1–13. https://doi.org/10.22256/pubvet.v12n2a37.1-13.
Andrade, A., Pinto, S. C., & Oliveira, R. S. (2006). Animais de laboratório: criação e experimentação. Editora Fiocruz.
Antiorio, A. T. F. B., Cintra, L., Olivato, M. C. M., Trotta, M. R., Luca, R. R., Zanatto, D. A., & Mori, C. M. C. (2019). Capacitação em ciência de animais de laboratório. Revista de Educação Continuada Em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, 17(3). https://doi.org/10.36440/recmvz.v17i3.37998.
Assis, A. C. S. G., & Braga, R. S. (2020). Responsabilidade técnicas na medicina veterinária. Medvep.
AVMA (2013). American Veterinary Medical Association - Guidelines for the Euthanasia of Animals: 2013 Edition”. Disponível em: https://www.in.gov/boah/files/AVMA_Euthanasia_Guidelines.pdf, Acesso em: 22 de Jan de 2025.
Baamonde, J. M. (2013). Biossegurança em biotérios de experimentação - Risco biológico e níveis de proteção.
Baldassi, L., Calil, E. M. B., Moulin, A. A. P., Portugal, M. A. S. C., Rojas, M. V. R., & Andrade, K. A. (2002). Listeriose em coelhos de biotério. Arquivos do Instituto Biológico, 69, 117–120.
Barros, F., Kuhnen, B., Serra, M. C., & Fernandes, C. M. S. (2021). Ciências forenses: Princípios éticos e vieses. Revista Bioética, 29(1). https://doi.org/10.1590/1983-80422021291446.
Bones, V. C., & Molento, C. F. M. (2012). Alternativas ao uso de animais de laboratório no Brasil. Veterinária em Foco, 10(1), 103–112.
Bosso, P. L. (2011). Tipos de enriquecimento. In Fundação Parque Zoológico de São Paulo.
Braga, L. M. G. D. M. (2017). Controle reprodutivo em biotérios de criação de animais de laboratório com ênfase em roedores. Revista Brasileira de Reprodução Animal, 41(1), 105–109.
BRASIL (2008). Lei 11.794, de 8 de outubro de 2008, Conselho Nacional de Controle e Experimentação Animal – CONCEA. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11794.htm, Acesso em 12 de Nov de 2024.
Cândido, H. R., Silva, C. B., Sousa, A. C., Brazil, D. S., Araújo, D. S., Martini, A. de C., Alves, J. V. F., & Bezerril, J. E. (2023). Utilização de suínos como modelos para experimentação cirúrgica: Aspectos anatômicos, fisiológicos e princípios normativos. Observatório de la Economia Latinoamericana, 21(11). https://doi.org/10.55905/oelv21n11-154.
Cardoso, C. V. P. (2006). Classificação de biotérios quanto à finalidade. In A. Andrade, S. P. Correia, & R. S. Oliveira (Eds.), Animais de laboratório: Criação e experimentação (p. 387). https://doi.org/10.7476/9788575413869.0006.
Cardoso, T. A. O. (1998). Considerações sobre a biossegurança em arquitetura de biotérios. In Boletim Central Panamericanp. Fiebre Aftosa.
Cardozo, F. B. S., & Botelho, F. A. (2022). Curso de imersão em saúde e bem-estar animal: A arte de reformar o pensamento do aluno e da sociedade. Brazilian Journal of Animal and Environmental Research, 5(4). https://doi.org/10.34188/bjaerv5n4-002.
Carneiro, L. A., Bahia, M. N. M., Pereira, W. L. A., Dias, H. L. T., & Costa, A. R. F. (2015). Investigação sorológica, molecular e anatomopatológica para leptospirose em ovinos (Ovis aries) procedentes de um biotério de criação. Revista Pan-Amazônica de Saúde, 6(4), 55–61. https://doi.org/10.5123/s2176-62232015000400008.
Caro, M., Iturria, I., Martinez-Santos, M., Pardo, M. A., Rainieri, S., Tueros, I., & Navarro, V. (2016). Zebrafish dives into food research: Effectiveness assessment of bioactive compounds. In Food and Function. https://doi.org/10.1039/c6fo00046k.
Carvalho, G. D., Masseno, A. P. B., Zanini, M. S., Zanini, S. F., Porfírio, L. C., Machado, J. P., & Mauuad, H. (2009). Avaliação clínica de ratos de laboratório (Rattus norvergicus linhagem Wistar): Parâmetros sanitários, biológicos e fisiológicos. Ceres, 56, 51.
Cazarin, K. C. C., Corrêa, C. L., & Zambrone, F. A. D. (2004). Redução, refinamento e substituição do uso de animais em estudos toxicológicos: Uma abordagem atual. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, 40(3), 289–299. https://doi.org/10.1590/s1516-93322004000300004.
Ceballos, M. C., & Sant’Anna, A. C. (2018). Evolução da ciência do bem-estar animal: Uma breve revisão sobre aspectos conceituais e metodológicos. Revista Acadêmica Ciência Animal, 16, 1–24. https://doi.org/10.7213/1981-4178.2018.161103.
Cesarino, J. L., Figueiredo, C. C., & Zapparoli, A. (2011). Ambiente em biotério de experimentação animal e a espécie Rattus novergicus: Revisão. Revista Eletrônica de Farmácia, 7(4), 25–32. https://doi.org/10.5216/ref.v7i4.8441.
CEUA/UFMG (2025). Protocolos anestésicos: considerações anestésicas em animais de laboratório. Disponível em: https://www.ufmg.br/bioetica/ceua/informacoes-uteis/protocolos-anestesicos/, Acesso em 6 de fevereiro de 2025.
CFMV. (2017). Código de ética do médico veterinário. Diário Oficial da União.
CRMV/SP (2010). Riscos e complicações da anestesia em animais são raros. Disponível em: https://crmvsp.gov.br/riscos-e-complicacoes-da-anestesia-em-animais-sao-raros/, Acesso em 6 de fevereiraro 2025.
CFMV (2012). Conselho Federal de Medicina Veterinária, Resolução nº 1000, de 11 de maio de 2012. Dispõe sobre procedimentos de métodos de eutanásia em animais e dá outras providências. Disponível em: http://vigilancia.saude.mg.gov.br/index.php/download/resolucao-no-1000-2012-procedimentos-e-metodos-de-eutanasia-em-animais/?wpdmdl=8266, Acesso em 22 de Jan de 2025.
CFMV (2016). Conselho Federal de Medicina Veterinária, Resolução nº 1138, de 16 de dezembro de 2016. Aprova o Código de Ética do Médico Veterinário. Disponível em: https://manual.cfmv.gov.br/arquivos/resolucao/1138.pdf, Acesso em 23 de Jan de 2016.
CFMV (2017). Conselho Federal de Medicina Veterinária, Resolução nº 1178, de 17 de Outubro de 2017. Dispõe sobre a responsabilidade técnica em estabelecimentos que criem ou utilizem animais em atividades de pesquisa ou ensino. Disponível em: https://crmvpb.org.br/wp-content/uploads/2015/02/reso-1178_2017_portal-cfmv.pdf, Acesso em 23 de Jan de 2025.
CFMV (2020). Conselho Federal de Medicina Veterinária, Manual de orientação do responsável técnico-sanitário em estabelecimentos que criem ou utilizem animais em atividades de ensino ou pesquisa científica. Disponível em: https://www.gov.br/mcti/pt-br/composicao/conselhos/concea/arquivos/arquivo/publicacoes-do-concea/manual-rt-bioterios.pdf, Acesso em 14 de novembro de 2024.
CFMV (2023a) Conselho Federal de Medicina Veterinária, Resolução nº58, de 24 de Fevereiro de 2023. Dispõe sobre a proibição do uso de animais vertebrados, exceto seres humanos, em pesquisa científica, desenvolvimento e controle de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes que utilizem em suas formulações ingredientes ou compostos com segurança e eficácia já comprovadas cientificamente e dá outras providências. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-58-de-24-de-fevereiro-de-2023-466792333, Acesso em 27 de fevereiro de 2024.
CFMV (2023b). Manual de responsabilidade técnica – Biotérios. Disponível em: https://crmvsp.gov.br/wp-content/uploads/2022/11/Manual-RT-Bioterios.pdf, Acesso em 23 de janeiro de 2023.
CONCEA/MCTI (2021). Conselho Nacional de Controle e Experimentação Animal. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Glossário, Disponível em: https://www.gov.br/mcti/pt-br/composicao/conselhos/concea/paginas/Destaques/glossario-do-concea. Acesso em 21 de janeiro de 2025.
CONCEA/MCTI (2024). Conselho Nacional de Controle e Experimental Animal, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Nota Informativa nº01, “dispõe sobre o uso de embriões, fetos ou formas larvais animais em atividades de ensino ou pesquisa científica. Disponível em: https://www.gov.br/mcti/pt-br/composicao/conselhos/concea/nota-informativa-concea-no-01-2024, Acesso em 28 de novembro de 2024.
Damy, S. B., Camargo, R. S., Chammas, R., & Figueiredo, L. F. P. (2010). Aspectos fundamentais da experimentação animal-aplicações em cirurgia experimental. Revista da Associação Médica Brasileira, 56(1), 103–111. https://doi.org/10.1590/s0104-42302010000100024.
Danielski, J. C. R., Barros, D. M., & Carvalho, F. A. H. (2011). O uso de animais pelo ensino e pela pesquisa: Prós e contras. RECIIS, 5(1). https://doi.org/10.3395/reciis.v5i1.397pt.
Deguchi, B. G. F., Bones, V. C., & Molento, C. F. M. (2018). Diagnóstico de bem-estar em camundongos e ratos de biotério no estado do Paraná. Archives of Veterinary Science, 23(4), 69–78. https://doi.org/10.5380/avs.v23i4.49447.
Dobler, G. H., Ferreira, M. G., Bedendo, G. H. M., & Cruz, F. S. F. (2019). Considerações na anestesia de animais de laboratório. Revista Contexto & Saúde, 19(36). https://doi.org/10.21527/2176-7114.2019.36.100-106.
Dobler, G. H., Viero, L. M., Lukarsewski, R., & Beck, C. (2021). Urolithiasis in Cavia porcellus submitted to cystotomy: Case report. Jornal Interdisciplinar de Biociências, 5(2), 42. https://doi.org/10.26694/jibi.v5i2.7510.
Duarte, G. I. (2003). Programa de ação para biotérios: Rede nacional de biotérios. In Ciência, Tecnologia e Estudos Estratégicos - Centro de gestão de estudos estratégicos.
Dykins, N. (2024). Melhorando a pesquisa com técnicas refinadas de manuseio de camundongos. In Artigo Técnico (pp. 1–12).
Eisenkramer, P. L., Bratz, L. L., Cruz, L. F., Souza, G. S., França, M. P., & Reiniger, R. C. P. (2017). Benefícios do enriquecimento ambiental para gato domiciliado. Anais da 14a Mostra de Iniciação Científica, 35–36.
Fabrício, V. L., Oliveira, A. H. S., & Lapchik, V. B. V. (2012). Benefícios sanitários do sabugo de milho enriquecido ou não para roedores e técnicas de laboratório. In Revista da Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratório (Vol. 1, Issue 2, pp. 169–174).
Fagundes, D. J., & Taha, M. O. (2004). Modelo animal de doença: Critérios de escolha e espécies de animais de uso corrente. Acta Cirúrgica Brasileira, 19(1), 59–65. https://doi.org/10.1590/s0102-86502004000100010.
Fantoni, D. T., & Mastrocinque, S. (2005). Analgesia preventiva. In P. E. Otero (Ed.), Dor: Avaliação e tratamento em pequenos animais (pp. 76–80). Interbook.
Faria Neto, H. C. C., & Santos, B. F. (2008). Fármacos usados em animais de laboratório anestésicos e analgésicos. Manual Fiocrus.
Fischer, M. L., Aguero, W. P., Rodrigues, G. S., Simão-Silva, D. P., & Moser, A. M. (2016). Enriquecimento ambiental como princípio ético nas pesquisas com animais. Revista Bioética, 24(3), 532–541. https://doi.org/10.1590/1983-80422016243153.
Fischer, M. L., Oliveira, G. M. D., Malheiro, A., Feijó, A. G. S., Molinaro, E., Casais-e-Silva, L. L., Peters, V., Gimpel, J., Molinari, R. B., & Quintana, L. G. (2014). Regimento e protocolo. Estudos de Biologia, 36. https://doi.org/10.7213/estud.biol.36.se.01.
Fonseca, M. A. M., Luz, G. V. S., Santos, P. R., Viveiros, C. C. M., & Rosa, S. R. F. (2018). Bioética na pesquisa engenharia biomédica: Diminuição do uso de animais em experimentos científicos. Revista Interdisciplinar de Pesquisa em Engenharia, 4(1). https://doi.org/10.26512/ripe.v4i1.13448.
Frajblat, M., & Rivera, E. A. (2008). Ciência em animais de laboratório. Ciência e Cultura.
Frizzo, M. A. A., & Soares, B. E. (2010). Ensino em biossegurança: Educação e sensibilização do profissional de biotério para as práticas seguras de experimental animal. Ensino, Saúde e Ambiente, 3(3). https://doi.org/10.22409/resa2010.v3i3.a21128.
Furtado, A. K. S. (2020). A importância do bem-estar em animais de laboratório e sua influência nos resultados de ensaios científicos. Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos Fundação Oswaldo Cruz.
Garutti, S., & Palma, B. (2010). Experimentação científica com animais: considerações sobre os comitês de ética. Revista de História Comparada, 4(2), 107–124.
Genovez, M. E. (2014). Brucelose humana reemerge como preocupante doença ocupacional. Boletim APAMVET, 5(5), 15–19.
Genovez, M. E. (2016). Leptospirose em animais de produção. In J. Megid, M. G. Ribeiro, & A. C. Paes (Eds.), Doenças Infecciosas em Animais de Produção e de Companhia (pp. 378–386). Roca, Brasil.
Geovanini, G. R., Pinna, F. R., Prado, F. A. P., Tamaki, W. T., & Marques, E. (2008). Padronização da anestesia em suínos para procedimentos cirúrgicos cardiovasculares experimentais. Revista Brasileira de Anestesiologia, 58(4). https://doi.org/10.1590/s0034-70942008000400005.
Kütter, M. T., Barcellos, L. J. G., Boyle, R. T., Marins, L. F., & Silveira, T. (2023). Boas práticas na criação e manutenção de zebrafish (Danio rerio) em laboratório no Brasil. Ciência Animal Brasileira, 24, 1–24. https://doi.org/10.1590/1809-6891v24e-74134p.
Lima, N. T. S., Araújo, L. R. T., Araújo, B. V. S., Batista, V. H. T., Veloso, L. S., & Leite, A. I. (2020). A Saúde Única na perspectiva da educação popular em saúde. Research, Society and Development, 9(10), e8839109314. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9314.
Lugo Neto, D. F. (2021). Responsabilidade técnica em unidades de vigilância de zoonoses (UVZS). In Medvep (Ed.), Responsabilidade técnica na medicina veterinária (Vol. 1).
Magalhães, M., & Ortêncio Filho, H. (2006). Alternativas ao uso de animais como recurso didático. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da UNIPAR, 9(2), 147–154.
Maia, A. K., & Pagotto, R. F. (2018). Atuação do médico veterinário na área forense. In G. C. M. Garcia, Y. S. Gonçalves, K. A. Rosa, & L. R. Wolf (Eds.), Tópicos em medicina veterinária legal. Universidade Federal do Paraná, UFPR.
Majerowicz, J. (2019). Planejando biotérios de roedores. RESBCAL, 7(no 1).
Maroni, F. T., & Loebel, E. (2018). Arranjos organizacionais de biotérios em universidades públicas brasileiras.
Martinez, J. F. C., Moncayo, J. R., Menezes, R. C., Cardoso, M. F. A., Souza, Z. E. S., & Lima, A. F. K. T. (2024). Analgesia multimodal em um coelho (Oryctolagus cuniculus) submetido a amputação de membro pélvico. PUBVET, 18(11), e1677. https://doi.org/10.31533/pubvet.v18n11e1677.
Massone, F. (2017). Anestesiologia veterinária. In Farmacologia e técnicas. Guanabara Koogan.
Mattaraia, V. G. M., Vidotti, C. A., & Damy, S. B. (2012). Suínos como modelos experimentais. Revista da Sociedade Brasileira de Ciências de Animais de Laboratório, 1, 336–343.
Medeiros, F. L. F., & Albuquerque, L. (2015). Experimentação animal: um combate jurídico nas universidades brasileiras. Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis, 12(1), 65–83. https://doi.org/10.5007/1807-1384.2015v12n1p65.
Megid, J., Ribeiro, M. G., & Paes, A. C. (2016). Doenças infecciosas em animais de produção e de companhia. Guanabara, Koogan.
Miranda, M. (2018). A contribuição do médico veterinário a saúde única-one health. Psicologia e Saúde em Debate, 4(Suppl1), 34.
Morezzi, B. B., Alves, I. S., Kawanichi, L. A., Bergamo, M. C. S., Pirasol, M. G., Santos, M. I., Vieira, F. de P. R., & Camargo, M. H. B. de. (2021). Enriquecimento ambiental em zoológicos. PUBVET, 15(5), 1–9. https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n05a813.1-9.
Motta, M. C., Sartorelli, J. F., Spinelli, M. O., Junqueira, M. S., Cruz, R. J., Ferreira, F. M., Silva, S. V. B., Iannuzzi, L., & Bortolatto, J. (2011). Detecção de Mycoplasma pulmonis no trato respiratório superior em roedores através da técnica de PCR. Revista Da Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratório, 1(1), 87–91.
Muller, C. A., Ramos, S., Saisse, A. O., & Almosny, N. R. P. (2015). Videocâmaras em biotérios de experimentação: importante ferramenta no controle da contaminação ambiental na microbiota de camundongos. Arquivos Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 67, 689–697.
Oliveira, G. M. (2012). Avaliação da atividade motora e exploratória de camundongos que apresentam comportamento agressivo em ambiente laboratorial. Revista da Sociedade Brasileira de Ciências de Animais de Laboratório, 24–32.
Oliveira, G. M. D., Fischer, M. L., Malheiro, A., Feijó, A. G. S., Molinaro, E., Casais-e-Silva, L. L., Peters, V., Gimpel, J., Molinari, R. B., & Quintana, L. G. (2014). Acompanhamento e supervisão. Estudos de Biologia, 36. https://doi.org/10.7213/estud.biol.36.se.02.
Passagli, M., Marinho, P. A., & Blanco, B. S. (2023). Análises toxicológicas na veterinária forense. In T. Tremori (Ed.), Medicina veterinária forense. Millennium.
Passerino, A. S. M., Feijó, A. G. S., Malheiro, A., Molinaro, E., Casais-e-Silva, L. L., Peters, V., Oliveira, G. M. D., Fischer, M. L., Molinari, R. B., & Quintana, L. G. (2014). Aulas práticas com animais vivos. Estudos de Biologia, 36. https://doi.org/10.7213/estud.biol.36.se.03.
Pedro, D. A., & Bento, T. F. M. (2023). Legislação sobre alternativas à experimentação animal e métodos reconhecidos entre 2014 e 2022 no Brasil. PUBVET, 17(4), e1375. https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n4e1375.
Pereira, J. S., Ribeiro, T. T., Andre, W. P. P., Bessa, E. N., Paiva, K. A. R., & Ahid, S. M. M. (2013). Ocorrência de Gyropus ovalis em porquinho-da-índia, cavia porcellus, em Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil. Acta Veterinaria Brasilica, 7(3), 237–240.
Perry, S. F., Ekker, M., Farrel, A. P., & Brauner, C. J. (2010). Zebrafish. Elsevier.
Politi, F. A. S., Pietro, R. C. L. R., & Salgado, H. R. N. (2008). Caracterização de biotérios, legislação e padrões de biossegurança. In Revista de Ciencias Farmaceuticas Basica e Aplicada (Vol. 29, Issue 1, pp. 17–28).
Pontes, R. J. S., Gírio, R. J. S., Ventura, A. A., Rufino Neto, A., Capuano, D. A., Serafim, A. M., Trivellato, L. B., Romero, E. C., & Laus, J. E. (1990). Surto de leptospirose entre técnicos de laboratório do Campus da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto. Medicina, 23, 160–178.
Presgrave, O. A. F. (2006). Alternativas para animais de laboratório: Do animal ao computador. In A. Andrade, S. Correia, & R. S. Oliveira (Eds.), Animais de laboratório: Criação e experimentação (p. 387). https://doi.org/10.7476/9788575413869.0044.
Reis, B. F. M., Antunes Junior, M. S., Costa, A. P., & Bath, F. V. C. (2024). Mycoplasma sp. em Porquinhos-da-Índia (Cavia porcellus). PUBVET, 18(03), e1557. https://doi.org/10.31533/pubvet.v18n03e1557.
Reis, S. R., & Franco, A. M. R. (2012). Manual básico de bioterismo. Projeto Fronteiras; Alto Rio Negro.
Rezende, A. H., Peluzio, M. do C. G., & Sabarense, C. M. (2008). Experimentação animal: Ética e legislação brasileira. Revista de Nutrição, 21, 237–242.
Ribas, R. M. D. (2012). Estudo da legislação brasileira atual em relação a experimentação com animais. Núcleo de Pesquisa Interdisciplinar, 6, 1–5.
Ribeiro, A. C. A., Araújo, R. V., Rosa, A. S. M., Silva, P. N., Moraes, S. C., & Katagiri, S. (2020). Zoonoses e educação em saúde: Conhecer, compartilhar e multiplicar. Brazilian Journal of Health Review, 3(5), 12785–12801. https://doi.org/10.34119/bjhrv3n5-115.
Rivera, E. A. B. (2006). Estresse em animais de laboratório. In Animais de Laboratório: criação e experimentação. https://doi.org/10.7476/9788575413869.0031
Rivera, E. A. B., & Carissimi, A. S. (2021). Responsabilidade técnica em biotérios. In A. C. S. G. Assis & R. S. Braga (Eds.), Responsabilidade técnica na medicina veterinária (Vol. 1). MedVet Livros.
Romeu, R., Gorczak, R., & Valandro, M. A. (2019). Analgesia farmacológica em pequenos animais. PUBVET, 13(11), 1–11. https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n11a459.1-11.
Rossi, M. I. D., & Oliveira, G. (2020). O princípio ético dos 3Rs – A base de uma diretriz institucional para a ciência de animais de laboratório. Revista da Sociedade Brasileira de Ciências de Animais de Laboratório, 8, 15–18.
Salles, A. N., & Silva, B. E. A. (2013). Potenciais riscos envolvidos na rotina de um biotério de experimentação. Revista Souza Marques, 1, 1–10.
Santos, B. F. (2002). Modelo animal. In Animais de laboratório: Criação e experimentação (p. 386).
Santos, E. J. R., Assis, L. S., Lima, M. P. D., Muratori, M. C. S., & Santos, N. P. S. (2021). Uso de animais na experimentação animal: Revisão. PUBVET, 15(9), 1–8. https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n09a910.1-8.
Santos, I. S., Jesus, V. L. T., Carreiro, C. C., & Andrade, M. C. R. (2019). Diagnóstico parasitológico de Tritrichomonas muris (Grassi, 1879) em Hamster Golden (Mesocricetus auratus) (Waterhouse, 1879): comparação entre as técnicas de sedimentação, flutuação e exame direto. Revista Da Sociedade Brasileira de Ciências de Animais de Laboratório, 7, 98–106.
Santos-Filho, A. M. P., & Mayrink, R. R. (2017). Medicina Veterinária Forense. In J. A. Velho, G. C. Geiser, & A. Espíndula, A. (Eds.), Ciências forenses, uma introdução às principais áreas da criminalística moderna. Millennium.
Scaini, C. J., Teixeira, M. F., Traversi, M. do C., Rheingantz, M. G. T., & Signorini, V. M. (2003). Helmintos de ratos Wistar de diferentes faixas etárias criados em biotério convencional. Arquivos do Instituto Biológico, 70(3). https://doi.org/10.1590/1808-1657v70p2652003.
Silva, A. S. (2020). Equipamentos automatizados na criação e crescimento do Zebrafish. Revista Da Sociedade Brasileira de Ciências de Animais de Laboratório, 8, 33–36.
Silva, J. R. F. (2013). Avaliação sanitária do biotério de criação: uma contribuição para a melhoria da qualidade dos animais de laboratório produzidos no CPqAM. Fundação Oswaldo Cruz.
Silva, T. B. B., Abreu, J. B., Godoy, A. C., & Carpi, L. C. F. G. (2015). Enriquecimento ambiental para felinos em cativeiro. Atas de Saúde Ambiental, 2(3), 44–52.
Sirois, M. (2002). Medicina de animais de laboratório – Princípios e procedimentos. Roca.
Souza, G. F., Ferreira, A. P., Moreira, M. F. R., & Portela, L. F. (2017). Fatores de riscos ocupacionais e implicações à saúde do trabalhador em biotérios. Saúde em Debate, 41(spe2). https://doi.org/10.1590/0103-11042017s216.
Tréz, T. A. (2018). Considerações sobre o conceito dos 3Rs e o potencial conflito com novas compreensões do animal experimental. Revista Brasileira de Zoociências, 19(2). https://doi.org/10.34019/2596-3325.2018.v19.24741.
Tréz, T. A. E. (2010). Refining animal experiments: the first Brazilian regulation on animal experimentation. Alternatives to Laboratory Animals, 38(3), 239–244. https://doi.org/10.1177/026119291003800308.
Ulloa, P. E., Medrano, J. F., & Feijo, C. G. (2014). Zebrafish as animal model for aquaculture nutrition research. Frontiers in Genetics. https://doi.org/10.3389/fgene.2014.00313
Yamazaki, M. S., Maia Filho, A., Nardo, C. D. D., & Azevedo, R. A. (2011). Analgesia e anestesia em procedimentos ortopédicos de pequenos animais. Veterinária Notícias, 17(2), 77–89.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Jackson Barros do Amaral, Vinícius José Moreira Nogueira, Laura Nataly Garcia-Oliveros
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença. De acordo com os termos seguintes:
Atribuição
— Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso. Sem restrições adicionais
— Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
