Perfil de ácidos graxos do músculo Longissimus de tourinhos Purunã
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v2n4e132Palavras-chave:
CLA, confinamento, perfil de ácidos graxos, qualidade de carneResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil de ácidos graxos do músculo Longissimus de animais Purunã da primeira geração e da segunda geração e compará-los com suas raças ascendentes de diferentes grupos genéticos: Charolês x Caracu e Canchin x Angus e animais puros: Aberdeen Angus, Canchin, Caracu e Charolês. O experimento foi conduzido na Estação Experimental Fazenda Modelo pertencente ao Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), Ponta Grossa. Foram selecionados trinta e cinco animais inteiros. Os animais foram terminados no sistema superprecoce (confinados) com idade média de 10 meses e com peso vivo inicial de 236 kg. Os animais foram alimentados com silagem de milho ad libitum e com concentrado composto por 25% de farelo de soja, 73% de grãos de milho moído e 2% de sal mineral fornecido a base de 1,2% do peso vivo do animal por dia. Os animais Purunã (primeira e segunda geração) apresentaram maiores (P < 0,05) concentrações dos ácidos mirístico (14:0), ácido 7-tetra decenóico (14:1 n-7), ácido palmítico (16:0) e CLA (18:2 cis 9, trans 11). Todavia, a concentração do ácido cervônico DHA – 22:6 n-3, nestes dois grupos genéticos, foi menor (P < 0,05). As concentrações dos demais ácidos foram semelhantes (P > 0,05) entre todos os animais dos grupos genéticos. Os animais Purunã primeira geração e Purunã segunda geração apresentaram qualidade superior em sua carne tendo em vista o perfil de ácidos graxos.
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