Perfil de ácidos graxos do músculo Longissimus de tourinhos Purunã

Autores

  • Polyana Pizzi Rotta Universidade Estadual de Maringá
  • Taciana Ducatti Universidade Estadual de Maringá
  • Rodolpho Martin do Prado Universidade Estadual de Maringá
  • Daniel Perotto Instituto Agronômico do Paraná
  • Makoto Matsushita Universidade Estadual de Maringá
  •  Ivanor Nunes do Prado Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v2n4e132

Palavras-chave:

CLA, confinamento, perfil de ácidos graxos, qualidade de carne

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil de ácidos graxos do músculo Longissimus de animais Purunã da primeira geração e da segunda geração e compará-los com suas raças ascendentes de diferentes grupos genéticos: Charolês x Caracu e Canchin x Angus e animais puros: Aberdeen Angus, Canchin, Caracu e Charolês. O experimento foi conduzido na Estação Experimental Fazenda Modelo pertencente ao Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), Ponta Grossa. Foram selecionados trinta e cinco animais inteiros. Os animais foram terminados no sistema superprecoce (confinados) com idade média de 10 meses e com peso vivo inicial de 236 kg. Os animais foram alimentados com silagem de milho ad libitum e com concentrado composto por 25% de farelo de soja, 73% de grãos de milho moído e 2% de sal mineral fornecido a base de 1,2% do peso vivo do animal por dia. Os animais Purunã (primeira e segunda geração) apresentaram maiores (P < 0,05) concentrações dos ácidos mirístico (14:0), ácido 7-tetra decenóico (14:1 n-7), ácido palmítico (16:0) e CLA (18:2 cis 9, trans 11). Todavia, a concentração do ácido cervônico DHA – 22:6 n-3, nestes dois grupos genéticos, foi menor (P < 0,05). As concentrações dos demais ácidos foram semelhantes (P > 0,05) entre todos os animais dos grupos genéticos. Os animais Purunã primeira geração e Purunã segunda geração apresentaram qualidade superior em sua carne tendo em vista o perfil de ácidos graxos.

Referências

Anualpec. (2007). Anuário da Pecuária Brasileira. São Paulo: Instituto FNP, 2007. 368p.

Bligh, E.G. & Dyer, W.J. (1959). A rapid method of total lipid extraction and purification. Canada Journal Biochemical Physiology, v.37, n.8, p.911-917.

Crawford, M.A., Bloom, M., Broadhurst, Cl et al. (1999). Evidence for the unique function of docosahexaenoic acid during the evolution of the modern homid brain. Lipids, v.34, p. S39-S47.

Iso – International Organization For Standardization. (1978). Animal and vegetable fats and oils – Preparation of methyl esteres of fatty acids. Method ISO 5509.

Perotto, D., Cubas, A.C., Moletta Et Al. (1998). Pesos ao nascimento e à desmama e ganho de peso do nascimento à desmama em bovinos das raças Charolesa e Caracu e mestiços gerados pelo cruzamento alternado Charolês x Caracu. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, v. 27,n.4,p. 730-737.

Sas Institute, Sas/Stat®. (2000).User´s guide: statistics, versão 8.1. 4.ed., v.2, Cary: SAS Institute.

Saucier, L. (1999). Meat safety: challengers for the future. Nutrition abstracts and review (Series A), v.69, n.8, p.705-708.

Downloads

Publicado

02-04-2024

Edição

Seção

Produção animal

Como Citar

Perfil de ácidos graxos do músculo Longissimus de tourinhos Purunã. (2024). Pubvet, 2(04), e132. https://doi.org/10.31533/pubvet.v2n4e132

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)