Radiodiagnóstico de osteodistrofia hipertrófica em cão Fila Brasileiro

Relato de caso

Autores

  • Tainá Rodrigues de Oliveira Zamian Pontifícia Universidade Católica de Campinas https://orcid.org/0009-0000-9687-1588
  • Marta Maria Circhia Pinto Luppi Universidade Católica de Campinas https://orcid.org/0000-0003-0473-3853
  • Douglas Segalla Caragelasco Pontifícia Universidade Católica de Campinas https://orcid.org/0000-0002-4031-1175
  • Fernanda Meireles dos Reis Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Gabriela Barbosa de Almeida Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Júlia Borrelli Aielo Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • João Vitor Fraianella Teixeira de Godoy Pontifícia Universidade Católica de Campinas https://orcid.org/0000-0001-8319-790X
  • Victória Gabriela das Neves Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Michele Andrade de Barros Pontifícia Universidade Católica de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v18n04e1576

Palavras-chave:

cão, fila brasileiro, osteodistrofia hipertrófica, radiodiagnóstico

Resumo

A osteodistrofia hipertrófica é um distúrbio ósseo idiopático que afeta cães jovens de raças grandes e gigantes, cuja etiologia permanece desconhecida. Este distúrbio está associado a fatores como suplementação excessiva de vitaminas, hipovitaminose C e microrganismos infecciosos. As manifestações clínicas incluem febre, claudicação, sensibilidade dolorosa e sintomas sistêmicos variados. Os sinais radiográficos revelam zonas radio transparentes adjacentes às linhas fisárias de ossos longos. O presente relato aborda o radiodiagnóstico de osteodistrofia hipertrófica em cadela Fila Brasileiro de oito meses, que inicialmente manifestou desvio cifótico na coluna, hiporexia, fezes amolecidas, fraqueza e atrofia muscular. Os exames laboratoriais indicaram alterações nos níveis de proteína, fosfatase alcalina, colesterol, cálcio e fósforo. Radiografias evidenciaram lise óssea em epífise e não união do processo ancôneo. O tratamento adotado incluiu correção dietética e suplementação de vitaminas e minerais. Embora a etiologia permaneça desconhecida, fatores genéticos, infecciosos e dietéticos são considerados predisponentes. Os sinais radiográficos característicos incluem o aspecto de fise dupla, necrose por colapso do trabeculado ósseo e reações periosteais. O tratamento, focado na correção da dieta e suplementação, resultou em melhora clínica e remissão parcial dos sinais radiográficos.

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Publicado

25-03-2024

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

Radiodiagnóstico de osteodistrofia hipertrófica em cão Fila Brasileiro: Relato de caso. (2024). Pubvet, 18(04), e1576. https://doi.org/10.31533/pubvet.v18n04e1576

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