Remissão do hipercortisolismo em cão tratado com trilostano: Relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n12e1498Palavras-chave:
Glândula adrenal, glicocorticoides., hipófise-dependente, hormônio adrenocroticotróficoResumo
O hipercortisolismo, anteriormente denominado hiperadrenocorticismo, é uma endocrinopatia que afeta principalmente cães de meia idade a idosos. Caracteriza-se pela produção exacerbada de cortisol por parte das glândulas adrenais e pode ser classificada como: hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) dependente, quando há correlação com a produção de ACTH endógeno pela hipófise; ACTH independente, nos casos em que as glândulas adrenais estão alteradas; ou iatrogênico, pela administração de glicocorticoides. Dentre os tratamentos disponíveis, o trilostano se destaca como o fármaco de primeira escolha, pois sua atuação diretamente nas glândulas adrenais, bloqueia a síntese de cortisol. O acompanhamento do paciente durante a terapêutica é desafiador, visto que não existe um exame padrão-ouro, portanto, para identificar resposta satisfatória ao tratamento, o clínico deve associar o resultado do teste de estimulação com ACTH com a melhora dos sinais clínicos. Dessa forma, o presente trabalho teve o objetivo de relatar o caso de uma paciente canina, com polifagia poliúria, polidipsia compensatória, intolerância ao exercício, organomegalia e dermatopatia com diagnóstico de hipercortisolismo ACTH dependente que apresentou resposta satisfatória a terapêutica com trilostano, diminuindo tanto as manifestações clínicas como as alterações laboratoriais e de imagem.
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