Condutas anestésicas na endoscopia para remoção de corpo estranho esofágico: Relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n12e1478Palavras-chave:
anestesia, endoscopia, corpo estranho, cãoResumo
A utilização de anestésicos em procedimentos endoscópicos apresenta diversas funções benéficas, tais como a redução da resposta ao estresse, melhora da função respiratória no pós-operatório e a diminuição da dor após a cirurgia. Por outro lado, entre suas desvantagens, pode-se mencionar a limitação da visualização do campo cirúrgico, o que pode resultar em uma cirurgia mais prolongada e em uma maior necessidade de uso desses anestésicos. No entanto, os benefícios superam tais desvantagens, uma vez que os prognósticos de recuperação dos pacientes são favoráveis. A endoscopia tem se tornado cada vez mais frequente na medicina veterinária devido à sua praticidade. É de extrema importância que o anestesista veterinário esteja preparado para proporcionar uma sedação adequada durante o procedimento. Durante o período transoperatório, o animal manteve-se estável, apesar da resistência do corpo estranho em lesar e persistir na região da mucosa esofágica cervical.
Referências
Asakawa, M. (2016). Anesthesia for endoscopy. Veterinary Clinics: Small Animal Practice, 46(1), 31–44. https://doi.org/10.1016/j.cvsm.2015.07.006.
Bongard, A. B., Furrow, E. & Granick, J. L. (2019). Retrospective evaluation of factors associated with degree of esophagitis, treatment, and outcomes in dogs presenting with esophageal foreign bodies (2004–2014): 114 cases. Journal of Veterinary Emergency and Critical Care, 29(5), 528–534. https://doi.org/10.1111/vec.12875.
Brodbelt, D. C., Flaherty, D. & Pettifer, G. R. (2017). Risco anestésico e consentimento informado. In K. A. Grimm, L. A. Lamont, W. J. S. A. Greene, S. A. Robertson, & J. Lumb (Eds.), Anestesiologia e analgesia em veterinária (pp. 42–83). Roca, Brasil.
Cabrera, J. S. & Fernández, S. A. (2020). Uso de la endoscopia en medicina interna de pequeños animales. Basado en la evidência científica. Revista Centro Universitário, 92, 6–21.
Camelo Júnior, F. A. A., Franco, T., Feijó, V. M., Brito, R. S. A., Medeiros, H. Z., Fonseca, M. G. M., Madruga, P. A., Priario, D. F., Jorge, S. & Squeff Filho, J. (2019). Esofagotomia torácica para remoção de corpo estranho em um cão: Relato de caso. PUBVET, 13(7), 1–5. https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n7a380.1-5.
Chan, R. P. C. & Auler Junior, J. O. C. (2002). Estudio retrospectivo de la incidencia de fallecimientos anestésico-cirúrgicos en las primeras 24 horas: revisión de 82.641 anestesias. Revista Brasileira de Anestesiologia, 52(6), 719–727. https://doi.org/10.1590/S0034-70942002000600009.
Clark, J. C. (2015). Upper gastrointestinal endoscopy series: Part 2: upper gastrointestinal endoscopy techniques. Today’s Veterinary Practice, 5(2), 69–73.
Corrêa, A. L., Oleskovicz, A. L. C. N. & Moraes, A. N. (2009). Índice de mortalidade durante procedimentos anestésicos: estudo retrospectivo (1996-2006). Ciência Rural, 39(9), 2519–2526.
Cox, S. (2015). Endoscopy for the veterinary technician. John Wiley & Sons. https://doi.org/10.1002/9781119421320.
Domingos, L. O., Stopiglia, Â. J., Corrêa, V. P. & Fantoni, D. T. (1997). Avaliação endoscópica das lesões nas vias aéreas superiores decorrentes da intubação endotraqueal em cães. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, 34(5), 278–283. https://doi.org/10.11606/issn.2318-3659.v34i5p278-283.
Fantoni, D. T. & Cortopassi, S. R. G. (2009). Anestesia em cães e gatos. Roca.
Garofalo, N. A. (2010). Alterações hemodinâmicas e neuroendócrinas associadas ao uso da metadona em cães conscientes e anestesiados com isoflurano. Universidade Estadual Paulista.
Mattos, A. T. M. (2018). Endoscopia em cães e gatos. Estudo retrospectivo de 134 casos. Universidade Estadual de Londrina.
Muir, W. W. & Hubbell, J. A. E. (2001). Manual de anestesia veterinária. Artmed Editora.
Raszplewicz, J., MacFarlane, P. & West, E. (2013). Comparison of sedation scores and propofol induction doses in dogs after intramuscular premedication with butorphanol and either dexmedetomidine or medetomidine. Veterinary Anaesthesia and Analgesia, 40(6), 584–589. https://doi.org/10.1016/j.tvjl.2016.01.015.
Rodrigues, D. S. A., Soares, L. L. S., Rodrigues, R. P. S., Santos, M. M., Barros, D. A., Barbosa, Y. G. S. & Rodrigues, M. C. (2016). Esofagotomia torácica para remoção de corpo estranho associado a megaesôfago em cão. PUBVET, 10(8), 615–618. https://doi.org/10.22256/pubvet.v10n8.615-618.
Rodrigues, N. M., Moraes, A. C., Quessada, A. M., Carvalho, C. J. S., Dantas, S. S. B. & Ribeiro, R. C. L. (2018). Classificação anestésica do estado físico e mortalidade anestésico-cirúrgica em cães. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 70(3), 704–712. https://doi.org/10.1590/1678-4162-9881.
Rodrigues, N. M., Quessada, A. M., Moraes, A. C., Dantas, S. S. B. & Sales, K. de K. S. (2017). Estado físico e risco anestésico em cães e gatos: Revisão. PUBVET, 11, 781–778. https://doi.org/1 0 .2 2 2 5 6 /PUBVE T.V11N8.
Slovak, J. E., Wang, C., Sun, Y., Otoni, C., Morrison, J., Deitz, K., LeVine, D. & Jergens, A. E. (2015). Development and validation of an endoscopic activity score for canine inflammatory bowel disease. The Veterinary Journal, 203(3), 290–295. https://doi.org/10.1016/j.tvjl.2014.12.030.
Sousa, J. S. (2018). Corpo estranho em região cervical de um cão: Relato de caso. PUBVET, 12(10), 1–3. https://doi.org/10.31533/pubvet.v12n10a186.1-3.
Tams, T. R. & Rawlings, C. A. (2011). Small animal endoscopy. Elsevier Mosby. https://doi.org/10.1016/C2009-0-52089-2.
Verdura, J., Carroll, M. E., Beane, R., Ek, S. & Callery, M. P. (2000). Systems, methods, and instruments for minimally invasive surgery. Google Patents.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Dr. Elias Fadel Neto, Fernando Luiz Zanoni
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença. De acordo com os termos seguintes:
Atribuição
— Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso. Sem restrições adicionais
— Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
