Persistência do ducto arterioso: Relato de caso

Autores

  • Gabriela Bowen Uniceplac
  • Fabiana Volkweis Uniceplac
  • Guilherme Tognoli Uniceplac

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v14n12a710.1-8

Palavras-chave:

Cardiopatia congênita, icc, oclusão do ducto arterioso, pda, sopro de maquinaria

Resumo

A cardiopatia congênita mais comum encontrada em cães é a persistência do ducto arterioso (PDA), representando 25 a 30% dos casos, acomete principalmente raças puras com maior frequência em fêmeas. O ducto arterioso (DA) é uma estrutura presente na vida fetal, derivada do sexto arco aórtico, ligando à aorta a artéria pulmonar. Essa estrutura auxilia na circulação fetal, já que a falta de expansão pulmonar oferece grande resistência para o fluxo sanguíneo. Ao nascer, a expansão dos pulmões junto ao aumento de PO2 alveolar e arterial estimula a constrição do músculo liso do DA, promovendo seu fechamento. O PDA ocorre quando o fechamento do ducto não acontece. Pode apresentar-se da forma clássica, com desvio de esquerda para direita, ou da forma reversa com desvio da direita para esquerda. O diagnóstico é feito a partir dos sinais clínicos junto à radiografia, eletrocardiografia, ecocardiografia e a angiocardiografia. O tratamento é cirúrgico, mas como o paciente pode desenvolver insuficiência cardíaca congestiva (ICC), é necessário um tratamento clínico prévio para possíveis arritmias e edema pulmonar. Este trabalho tem como objetivo relatar um caso de PDA na espécie canina, fêmea, da raça Maltês, com um ano de idade. Que apresentava sopro de maquinaria audível na base esquerda do coração, frêmito cardíaco palpável, os exames complementares indicavam uma grave cardiomegalia e um quadro de ICC esquerda. Após tratamento clínico, paciente passou pela correção cirúrgica com a técnica padrão de ligadura do ducto arterioso.

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Publicado

10-11-2020

Edição

Seção

Medicina veterinária

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