Hidropsia fetal em cadelas: Revisão

Autores

  • Roniuza de Araújo UFPI- UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
  • Kátia Regina Ferreira Sousa Universidade Federal do Piauí
  • Déborah Faustino Ramos Universidade Federal do Piauí
  • Mariane Gabriela de Lima Vasconcelos Universidade Federal do Piauí
  • Tábatta Arrivabene Neves Universidade Federal do Piauí
  • Glaucia Fagundes Brandão Universidade Federal do Piauí
  • Cleidson Manoel Gomes da Silva Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
  • Francisca Elda Ferreira Dias Universidade Federal do Tocantis
  • Camila Arrivabene Neves Universidade Federal do Piauí
  • Tania Vasconcelos Cavalcante Universidade Federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n02a1343

Palavras-chave:

Cães, distocia, obstetrícia

Resumo

Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão sistemática sobre hidropsia, associando sua maior frequência em cadelas braquicefálicas. Foram realizadas buscas em bibliotecas eletrônicas científicas utilizando-se as palavras “hidropsia” e “cadela” como termos de busca. Os estudos encontrados foram analisados e submetidos aos critérios de inclusão e exclusão que possibilitaram um afunilamento para a escolha daqueles que atendiam aos objetivos centrais da pesquisa. No total, foram encontradas nas bibliotecas científicas digitais pesquisadas, 69 publicações. Destas, apenas dez estavam de acordo com os critérios de inclusão e foram utilizadas para o embasamento do estudo. Nos trabalhos elencados, verificaram-se semelhanças nos acontecimentos e procedimentos em cada caso descrito. Dentre elas, o desenvolvimento de distocias desencadeadas pela presença de hidropsia, realização de exame ultrassonográfico para diagnóstico, intervenção cirúrgica e presença de natimortos e/ou morte do neonato minutos após o nascimento. Constatou-se ainda, que das 11 cadelas diagnosticadas com hidropsia nesses trabalhos, seis são braquicefálicas, reafirmando a maior ocorrência dessa patologia em cães de tal conformação. Desta forma, é fundamental conhecer a predisposição genética de cada raça e o nível de parentesco entre os animais antes de realizar o cruzamento. Somado a isso, é fundamental realizar o acompanhamento gestacional da cadela por ultrassonografia, com o objetivo de diagnosticar qualquer alteração nos fetos, desde o desenvolvimento até o parto.

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Publicado

17-02-2023

Edição

Seção

Medicina veterinária

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