Doença de Haff: Revisão

Autores

  • Roniuza de Araújo UFPI- UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
  • Hayana Sara Pereira Santos Universidade Federal do Piauí
  • Sabrina Brito Silva Universidade Federal do Piauí
  • Sayonara Maria Santos Leal Universidade Federal do Piauí
  • Emily Mota Araújo Universidade Federal do Piauí
  • Bárbara de Jesus Barbosa Universidade Federal do Piauí
  • Hermes Otávio Santos Universidade Federal do Piauí
  • José Luís de Sousa Santana Universidade Federal do Piauí
  • Ana Erika Alves da Silva Universidade Federal do Piauí
  • Francisca Andreza de Sousa Brandão Universidade Federal do Piauí
  • Nathália Castelo Branco Barros Universidade Federal do Piauí
  • Maria Christina Sanches Muratori Universidade Federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n09a1219.1-6

Palavras-chave:

Pescado, saúde pública, urina preta

Resumo

Com o presente trabalho, objetivou-se realizar uma revisão de literatura sobre os principais aspectos relacionados à doença de Haff. Enfermidades decorrentes do consumo de carne de peixe podem ser causadas por substâncias tóxicas, por toxinas produzidas pelo próprio peixe, ou microrganismos contidos em água contaminada em que os peixes se reproduzem, provenientes de áreas degradadas, e resíduos e locais de despejo de lixo. Dentre essas diversas patologias, destaca-se a doença de Haff ou doença da urina preta, que é causada por uma toxina que pode ser encontrada em determinados pescados de água doce e representando uma preocupação à saúde humana. A etiologia da doença de Haff, ainda não este bem definida. A doença de Haff apresenta como, principal característica, o desenvolvimento de uma condição grave chamada de rabdomiólise, a qual se trata de uma síndrome provocada por lesão muscular, consequente aumento dos níveis séricos de creatina fosfoquinase (CPK) e escurecimento da coloração da urina, o que caracteriza e comumente nomeia a doença. De modo geral, quando o paciente recebe o tratamento em tempo hábil, o prognóstico da doença de Haff na maioria dos casos é bom, com a maior parte dos sintomas desaparecendo em 72 horas. Considerando os vários riscos à saúde, relacionados ao consumo de peixe cru ou mal cozido, desde problemas gastrointestinais até reações alérgicas e morte, é fundamental que boas práticas de pesca, manejo, conservação e cozimento do pescado sejam adotadas. Além disso, maiores estudos para melhor entendimento desta síndrome de importância na Saúde Pública são necessários.

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Publicado

06-09-2022

Edição

Seção

Saúde pública

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