Avaliação da ação antimicrobiana da própolis comercial
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n11a1270.1-5Palavras-chave:
Abelhas, bactérias, estudos, potencial, resistênciaResumo
O objetivo do presente artigo foi avaliar se a própolis comercial é eficiente em inibir o crescimento bacteriano in vitro das bactérias Staphylococcus aureus e Salmonella Typhimurium, sendo que o delineamento experimental constituído por esquema fatorial foi de 2 (dias) x 2 (bactérias) x 4 (marcas de própolis comerciais) x 8 (distribuição das própolis comerciais nas placas). Com os resultados demostrou-se ausência de halo de inibição em todas as placas de petri avaliadas das quatro marcas comerciais de própolis. Concluindo-se que, para a metodologia a qual foi aplicada o resultado do experimento apresentou-se insatisfatório. Contudo, diversos outros autores encontraram potencial antimicrobiano sendo que a grande maioria utilizou a própolis bruta em distintas concentrações, logo é essencial realizar mais estudos aprofundados além disso, a referida temática possui grande relevância perante o risco iminente diante de uma resistência antimicrobiana.
Referências
Anaute Netto, C., Marcucci, M. C., Paulino, N., Anido-Anido, A., Amore, R., de Mendonça, S., Neto, L. B., & Bretz, W. A. (2013). Effects of typified propolis on mutans streptococci and lactobacilli: a randomized clinical trial. Brazilian Dental Science, 16(2), 31–36. https://doi.org/10.14295/bds.2013.v16i2.879.
Bankova, V. S., Castro, S. L., & Marcucci, M. C. (2000). Propolis: recent advances in chemistry and plant origin. Apidologie, 31(1), 3–16.
Barreiras, D. G., Ruiz, F. M., Gomes, J. E. G., & Souza, B. M. S. (2020). Eficácia da ação antimicrobiana do extrato de própolis de abelha jataí (Tetragonisca angustula) em bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. Caderno de Ciências Agrárias, 12, 1–5. https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.15939.
Bäumler, A., & Fang, F. C. (2013). Host specificity of bacterial pathogens. Cold Spring Harbor Perspectives in Medicine, 3(12), a010041. https://doi.org/10.1101/cshperspect.a010041.
Calazans, L. T. S. (2020). Caracterização de extratos de própolis e efeito sobre Campylobacter termotolerantes de origem avícola. Universidade Federal de Goiás.
Campos, J. V, Assis, O. B. G., & Bernardes Filho, R. (2017). Análise por AFM da ação do estratos de própolis verde sobre as morfologias de bactérias Staphylococcos aureus e Escherichia coli. EMBRAPA, 327–330.
Ferreira, F. B., Torres, S. A., Rosa, O. P., Ferreira, C. M., Garcia, R. B., Marcucci, M. C., & Gomes, B. P. (2007). Antimicrobial effect of propolis and other substances against selected endodontic pathogens. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod, 104(5), 709–716. https://doi.org/10.1016/j.tripleo.2007.05.019
Freires, I. A., Queiroz, V. C. P. P., Furletti, V. F., Ikegaki, M., Alencar, S. M., Duarte, M. C. T., & Rosalen, P. L. (2016). Chemical composition and antifungal potential of Brazilian propolis against Candida spp. Journal de Mycologie Medicale, 26(2), 122–132. https://doi.org/10.1016/j.mycmed.2016.01.003.
Gardjeva, P. A., Dimitrova, S. Z., Kostadinov, I. D., Murdjeva, M. A., Peyche, L. P., Lukanov, L. K., Stanimirova, I. V, & Alexandrov, A. S. (2007). A study of chemical composition and antimicrobial activity of Bulgarian propolis. Folia Med (Plovdiv), 49(3–4), 63–69. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18504937
Gonsalves Neto, J., & Pedreira, M. S. (2010). Use of propolis in ruminant nutrition. PUBVET, 4(5).
Heimbach, N. S., Ítavo, C. C. B. F., Brito, L. C. R., Ítavo, L. C. V., Silva, J. A., Silva, P. C. G., Rezende, L. C., & Gomes, M. F. F. (2016). Resíduo da extração de própolis como inibidor bacteriano in vitro. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, 17(1), 65–72. https://doi.org/10.1590/s1519-99402016000100007.
Matos, A. M., Ornaghi, M. G., Carvalho, V. M., Avila, V. A. D., Bonin, E., Castilho, R. A., Ramos, A. V. G., Baldoqui, D. C., Prado, R. M., & Prado, I. N. (2021). Atividade antimicrobiana in vitro de uma combinação de óleos vegetais de caju e mamona e de óleos essenciais de cravo, eugenol, timol e vanilina contra bactérias Gram-negaticas e Gram-positivas no rúmen de bovinos. Research, Society and Development, 10(8), 1–15. https://doi.org/10.33448/rsd-v1018.16900
Mazzuco, H., Silva, R. D. M., Berchieri Júnior, A., & Oliveira, E. (1996). Utilização da própolis e álcool etílico no controle de Salmonella em rações avícolas. Scientia Agricola, 53(1), 1–7. https://doi.org/10.1590/s0103-90161996000100001.
Melliou, E., & Chinou, I. (2004). Chemical analysis and antimicrobial activity of Greek propolis. Planta Med, 70(6), 515–519. https://doi.org/10.1055/s-2004-827150
Metzner, J., Bekemeier, H., Paintz, M., & Schneidewind, E. (1979). On the antimicrobial activity of propolis and propolis constituents. Pharmazie, 34(2), 97–102. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/108687
Mirzoeva, O. K., Grishanin, R. N., & Calder, P. C. (1997). Antimicrobial action of propolis and some of its components: the effects on growth, membrane potential and motility of bacteria. Microbiological Research, 152(3), 239–246. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9352659
Mountford-McAuley, R., Prior, J., & McCormick, A. C. (2021). Factors affecting propolis production. Journal of Apicultural Research, 1–9. https://doi.org/10.1080/00218839.2021.1938456.
Orsi, R. O., Sforcin, J. M., Funari, S. R. C., & Bankova, V. (2005). Effects of Brazilian and Bulgarian propolis on bactericidal activity of macrophages against Salmonella typhimurium. International Immunopharmacology, 5(2), 359–368.
Pavilonis, A., Baranauskas, A., Puidokaite, L., Mazeliene, Z., Savickas, A., & Radziunas, R. (2008). Antimicrobial activity of soft and purified propolis extracts. Medicina (Kaunas), 44(12), 977–983. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19142056
Ramanauskiene, K., & Inkeniene, A. M. (2011). Propolis oil extract: quality analysis and evaluation of its antimicrobial activity. Natural Products Reseach, 25(15), 1463–1468. https://doi.org/10.1080/14786419.2010.529440
Salomao, K., Pereira, P. R., Campos, L. C., Borba, C. M., Cabello, P. H., Marcucci, M. C., & Castro, S. L. (2008). Brazilian propolis: correlation between chemical composition and antimicrobial activity. Evid Based Complement Alternat Med, 5(3), 317–324. https://doi.org/10.1093/ecam/nem058
Santos, D. C., David, J. M., & David, J. P. (2017). Composição química, atividade citotóxica e antioxidante de um tipo de própolis da Bahia. Química Nova, 40(2), 171–175. https://doi.org/10.21577/0100-4042.20160174.
Sforcin, J. M. (2007). Propolis and the immune system: a review. Journal of Ethnopharmacology, 113(1), 1–14. https://doi.org/http://dx.doi.org/10.1016/j.jep.2007.05.012.
Souza, R. M., Souza, M. C., Patitucci, M. L., & Silva, J. F. (2007). Evaluation of antioxidant and antimicrobial activities and characterization of bioactive components of two Brazilian propolis samples using a pKa-guided fractionation. Z Naturforsch C, 62(11–12), 801–807. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18274281
Ugur, A., Barlas, M., Ceyhan, N., & Turkmen, V. (2000). Antimicrobial Effects of Propolis Extracts on Escherichia coli and Staphylococcus aureus Strains Resistant to Various Antibiotics and Some Microorganisms. J Med Food, 3(4), 173–180. https://doi.org/10.1089/jmf.2000.3.173
Uzel, A., Sorkun, K., Oncag, O., Cogulu, D., Gencay, O., & Salih, B. (2005). Chemical compositions and antimicrobial activities of four different Anatolian propolis samples. Microbiol Res, 160(2), 189–195. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15881836
Vecchi, E., & Drago, L. (2007). Propolis’ antimicrobial activity: what’s new? Infez Med, 15(1), 7–15. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17515670
Watanabe, M. A. E., Amarante, M. K., Conti, B. J., & Sforcin, J. M. (2011). Cytotoxic constituents of propolis inducing anticancer effects: a review. Journal of Pharmacy and Pharmacology, 63(11), 1378–1386. https://doi.org/https://doi.org/10.1111/j.2042-7158.2011.01331.x.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Luana Gomes Pereira, Margareti Medeiros
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença. De acordo com os termos seguintes:
Atribuição
— Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso. Sem restrições adicionais
— Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
