Microbiota de bexiga em fêmeas suínas primíparas destinadas ao abate
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Palavras-chave:
infecção urinária, fêmea suína, abateResumo
Foram examinadas amostras de urina de 190 fêmeas suínas primíparas, provenientes de granjas localizadas nos Estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, encaminhadas para abate em frigorífico localizado na região Noroeste do Estado do Paraná. Durante nove meses foram colhidas aleatoriamente amostras de 5 mL de urina, obtidas diretamente do interior da bexiga, com auxílio de uma seringa esterilizada, acondicionadas num tubo de ensaio e transportadas para laboratório em caixas isotérmicas. As amostras foram semeadas em meios de ágar base, acrescido de 5 a 8% de sangue ovino desfibrinado e ágar MacConkey e, posteriormente, incubadas a 37ºC, por 24-36h, com o objetivo de isolar patógenos presentes. As amostras que apresentaram crescimento foram submetidas à análise macroscópica das colônias. Além disso, foram observadas as características microscópicas por intermédio da coloração de gram e provas bioquímicas. Presença de microorganismos foi verificada em 147 (77,36%) amostras. Os agentes bacterianos isolados nas culturas das amostras de urinas pesquisadas foram: Escherichia coli 102 (53,68%), Enterobactericiae 30 (15,78%), Hafnia alvei 7 (3,68%), Streptococcus sp. 3 (1,57%), Kluyera species 2 (1,05%), Edwardsiella tarda 1 (0,52%), Erwinia herbicola 1 (0,52%), Sthaphylococcus sp.1 (0,52%). O objetivo deste trabalho foi caracterizar a microbiota das bexigas de fêmeas primíparas destinadas ao abate.
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Copyright (c) 2010 Luiz Sergio Merlini, Lisiane de Almeida Martins, Juliana de Oliveira Gomes, Gilberto Veloso de Araújo Júnior, Natalie Bertelis Merlini, Guilherme Roberto Sobrinho
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