Contaminação de carcaças de frango por Campylobacter jejuni antes e após armazenamento sob resfriamento ou congelamento
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Palavras-chave:
microaerófilas, termotolerante, carne de frangoResumo
Campylobacter é a causa mais freqüente de gastroenterite bacteriana em vários países, sendo o frango e seus derivados o principal veículo transmissor ao homem. O Brasil, apesar de ser o maior exportador mundial de carne de frango, possui poucas informações sobre a incidência deste microrganismo em sua cadeia de produção. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do armazenamento na prevalência de Campylobacter em 30 amostras de carne de frango conservadas por 7 dias a 4 °C e por 28 dias a -20 °C, bem como do enriquecimento seletivo no resultado da análise. As amostras frescas apresentaram 93,3% de positividade para Campylobacter spp. termotolerante, com contagem média de 3,08 Log10 UFC/g no plaqueamento direto. Após a refrigeração, a percentagem de positividade passou para 53,3%, com contagem média de 1,19 Log10 UFC/g. Amostras congeladas apresentaram 36,6% de positividade, com contagem média de 0,75 Log10 UFC/g. Após o enriquecimento a taxa de positividade para C. jejuni nas amostras frescas, refrigeradas e congeladas foi de 50%, 36,7% e 33,3%, respectivamente. Após o enriquecimento seletivo, não houve diferença na incidência de C. jejuni nas amostras frescas e nas conservadas a baixas temperaturas, indicando que este microrganismo é capaz de sobreviver nas condições de armazenamento testadas.
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Copyright (c) 2011 Maike Taís Maziero; Tereza Cristina Rocha Moreira de Oliveira
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