Influência do jejum na incidência de lesão na mucosa esofágica-gástrica, peso de carcaça quente e peso de estômagos em suínos
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Palavras-chave:
jejum pré-abate, paraqueratose, suínos, úlceraResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos dos diferentes tempos de jejum (0, 8 e 34 horas) no pré- abate de suínos, nas características de escore de lesão esofágica-gástrica (LEG), peso de carcaça quente (PCQ), proporção de peso de estômago cheio (PPEC) e proporção de peso de estômago vazio (PPEV), sendo o PEC e PEV proporcionais ao PCQ. Foram utilizados 90 suínos com 150 dias de idade, sendo 30 animais para cada tratamento (T). Para a análise de escore de lesão esofágica- gástrica, foi utilizado o método estatístico de Kruskal Wallis não paramétrico com significância de 5%. Para as variáveis de PCQ, PPEC e PPEV, foi feita a análise de variância em delineamento inteiramente casualizado e teste de Tukey com 5% de significância para comparação das médias. A incidência de úlcera esofágica-gástrica foi maior em 0 e 34 horas de jejum, e com 8 horas houve apenas estômagos normais com paraqueratose. Não houve influência do jejum no PCQ (p<0.05) e PPEC, enquanto no PPEV, houve diferença significativa entre os três tratamentos sendo T1 (7,9), T2 (4,9) e T3 (5,9), fato explicado pela grande mobilização de líquido osmótico do corpo para o estômago, o que é proporcional ao tempo de jejum. Deve-se então dar atenção ao tempo de jejum evitando causar estresse aos animais e conseqüente perdas na carcaça.
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Copyright (c) 2011 Driele Schneidereit Sant’ana, Millene Torres de Oliveira, Luana Ribeiro Alves, Serly Lourenço Borges Reis, Robson Carlos Antunes, Leonardo Gomes Carrazza, Thaís Gomes Carrazza, Danilo Leonel Silva
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