Temperatura de queijos Minas frescal expostos a venda em comércio varejista

Autores

  • Elisa Andrade Universidade Federal de Minas Gerais/ Escola de Veterinária
  • Rafael Henrique de Mello Departamento de Vigilância em Saúde, Prefeitura de São Gabriel da Palha. São Gabriel da Palha – ES, Brasil.
  • Alice Ferreira Drummond Departamento de Defesa Animal, Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF), Alegre – ES, Brasil.
  • Bruna Maria Salotti de Souza Departamento de Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Anima, Escola de Veterinária, UFMG. Belo Horizonte – MG, Brasil
  • Cláudia Freire de Andrade Morais Penna Departamento de Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Anima, Escola de Veterinária, UFMG. Belo Horizonte – MG, Brasil
  • Marcelo Resende de Souza Departamento de Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Anima, Escola de Veterinária, UFMG. Belo Horizonte – MG, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n10a931.1-7

Palavras-chave:

Conservação, derivado lácteo, estabelecimentos de venda, rótulo, vitrine fechada

Resumo

Esta pesquisa teve por objetivo investigar as temperaturas de queijos Minas frescal, um dos derivados lácteos mais consumidos no Brasil, em estabelecimentos comercializadores, com o intuito de verificar a adequação desse parâmetro com o preconizado pela legislação pertinente e com o que era estabelecido nos rótulos. Para tanto, foram aferidas temperaturas de 50 peças de queijo Minas frescal em dez supermercados, localizados no município de São Gabriel da Palha, Espírito Santo. Foi ainda tomado nota do tipo de equipamento utilizado para acondicionamento desses queijos em cada um dos estabelecimentos e da temperatura máxima especificada nos rótulos para conservação. Os resultados foram então confrontados com a temperatura máxima de conservação especificada no rótulo e com o que é determinado pela legislação. Foi constatado que o equipamento utilizado para exposição dos queijos sob refrigeração era do tipo vitrine, variando entre os modelos de vitrines aberta (40%) e fechada (60%). Foi observado que 60% dos estabelecimentos de venda mantinham os queijos conservados de acordo com a temperatura estipulada pelo fabricante e pela legislação e 83,3% desses estabelecimentos empregavam o modelo de equipamento de conservação a frio do tipo vitrine fechada. Esse achado sugere que este modelo proporciona um controle da temperatura de conservação mais efetivo, sendo mais indicado para acondicionamento de queijo Minas frescal. Os estabelecimentos comercializadores devem, portanto, adotar medidas para garantir que os queijos Minas frescal permaneçam acondicionados em temperatura adequada e os órgãos fiscalizadores devem intensificar a vigilância desses produtos expostos a venda.

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Publicado

15-09-2021

Edição

Seção

Tecnologia de alimentos

Como Citar

Temperatura de queijos Minas frescal expostos a venda em comércio varejista. (2021). Pubvet, 15(10). https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n10a931.1-7

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