Intoxicação experimental de cães com folhas verdes de Nerium oleander e uso da frutose 1,6 difosfato e da glicose como tratamentos
DOI:
https://doi.org/10.22256/pubvet.v8n5.1679Palavras-chave:
arritmia, glicosídeos, biópsia, eletrocardiografia, intoxicaçãoResumo
O N. oleander é uma planta com ampla distribuição mundial, principalmente em regiões tropicais e subtropicais. Esses arbustos são frequentemente usados como plantas ornamentais e possuem mais de 30 glicosídeos cardíacos causadores do quadro clinico de intoxicação em caninos. Sabendo-se disso, nosso estudo objetivou-se a avaliar as alterações clinicas, eletrocardiográficas, bioquímicas e hematológicas do rim e também promover um possível protocolo terapêutico avaliando o uso da frutose 1,6 difosfato e da glicose nos animais intoxicados experimentalmente. Os cães apresentaram sinais clínicos de intoxicação como vômito, sialorréia, náuseas, apatia, conjuntiva ocular congesta, desidratação, dor abdominal, tremores, diarreia, inapetência e tenesmo. Observou-se nos exames bioquímicos elevação principalmente da GGTU, CK e CKMB. Pela análise do eletrocardiograma encontraram-se arritmias como: bradicardia sinusal, bloqueios atrioventriculares de segundo grau, taquicardia ventricular paroxístico e complexo ventricular prematuro. Nos tratamentos, observou-se uma melhora significativa no grupo tratado com frutose 1,6 difosfato. Concluiu-se com o presente estudo que os animais intoxicados com 0,25g/kg de folhas verdes de Nerium oleander em única dose, causa sinais clínicos, alterações laboratoriais e mudanças no traçado do eletrocardiograma.
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Copyright (c) 2014 Carolina Bellodi, José Javier Mesa Socha, Mario Roberto Hatayde
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