Enfermidade congênita em felino: fistula retovaginal associada à oclusão retal

Autores

  • Islan do Carmo
  • Marcelo Neres Oliveira
  • Allan Andrade Rezende
  • Leonardo Alves de Farias

DOI:

https://doi.org/10.22256/pubvet.v10n12.883-885

Palavras-chave:

atresia anal, congênito, fístula, vulva, gato

Resumo

A atresia anal é uma anomalia de caráter congênito e de rara incidência em cães e gatos. Os proprietários de filhotes com anomalias anorretais congênitas, geralmente procuram ajuda profissional com duas a seis semanas, em média, de idade do seu animal, pois observam ausência de defecação pela anomalia das estruturas perianais ou pela expulsão destas fezes por orifícios impróprios. A atresia anal consiste em uma deformidade da abertura anal e reto terminal, resultando na oclusão da saída anal. Alterações congenitas podem ocorrer nos cães e gatos e a atresianal resulta no fechamento da saída anal podendo ter via anormal das fezes pela vagina assim como pela uretra. Objetivou-se relatar o atendimento clínico de uma gata com atresia anal e fístula retovaginal, bem como descrever os achados em exames complementares e tratamento. Realizou-se a hemograma, uréia, creatinina, radiografia e ultrassonografia abdominal, onde evidenciou-se o reto preenchido com conteúdo fecal projetado em região perineal, com provável comunicação vaginal. O animal foi submetido ao tratamento cirúrgico corretivo e reconstrutivo das vias terminais do aparelho digestório e reprodutor.
O procedimento cirúrgico foi o tratamento indicado para correção desta anomalia congênita.

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Publicado

01-12-2016

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

Enfermidade congênita em felino: fistula retovaginal associada à oclusão retal. (2016). Pubvet, 10(12). https://doi.org/10.22256/pubvet.v10n12.883-885

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