Alterações laboratoriais renais em cães com leishmaniose visceral naturalmente infectados

Autores

  • Cauê Câmara Universidade Federal do Piauí
  • Pollyana Irene Baltazar Médica veterinária e mestre em ciência animal pela Universidade Federal do Piauí, centro de ciências agrárias, Brasil
  • Bruno Spíndola Garcez Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Federal do Piauí, centro de ciências agrárias, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22256/pubvet.v11n1.35-39

Palavras-chave:

azotemia, disfunção renal, leishmaniose

Resumo

A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma zoonose de grande relevância no Brasil acarretando na maioria da vezes uma doença renal que pode ser a única manifestação em cães com LVC, podendo progredir até o estágio de falência renal. Foram utilizados 12 cães, sem raça definida (SRD), machos divididos em 2 grupos. Com o primeiro formado por cães com sorologia e parasitologia negativas para LVC e o segundo, positivos. Foram coletadas amostras de sangue dos animais selecionados para análise bioquímica de uréia, creatinina, proteína total e globulina, além de amostras de urina para realização da urinálise. Hiperproteinemia com hiperglobulinemia, bem como a presença marcante de albumina na urina foram achados relevantes nos cães positivos. Foi verificado significativo nos valores de uréia e creatinina, como também, na concentração de proteína da urina dos animais positivos. As alterações bioquímicas observadas mostraram concordância com os resultados encontrados na literatura, Demonstrando que em pacientes positivos para LVC a disfunção renal é de grande importância para auxiliar no estadiamento clínico.

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Publicado

06-02-2017

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

Alterações laboratoriais renais em cães com leishmaniose visceral naturalmente infectados. (2017). Pubvet, 11(01). https://doi.org/10.22256/pubvet.v11n1.35-39