Fungos de armazenagem e micotoxinas em dieta para ovinos (Ovis aries L.): Estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.22256/PUBVET.V11N12.1210-1219Palavras-chave:
alfafa, feno, micotoxinas, multitoxinas, pasto, raçãoResumo
Fungos e suas condições de armazenagem (umidade) e a contaminação por micotoxinas em alimentos oferecidos para ovinos foram avaliados. Animais da raça crioula criados na Fazenda Ressacada-UFSC e com saúde debilitada. Com as amostras de (a) feno de alfafa (Medicago sativa L.) estavam armazenadas em 3 pontos (entrada do galpão, aprisco e sala), além de (b) pastagem (B. decumbens) obtida no campo e (c) ração (milho e soja) armazenada no aprisco. O gênero fúngico mais detectado foi o Aspergillus, seguido do Penicillium em 75 e 40% das amostras, respectivamente. Cepas toxigênicas (produtoras de AFLs) foram identificadas. Quanto a umidade (mc e aw) os teores variaram entre 12-40% (média:12%) e aw: 0,5029-0,9888 (média: 0,5783), considerado adequado para proliferação de fungos. Das micotoxinas avaliadas (aflatoxinas - AFLs, ocratoxina A - OTA, zearalenona - ZON e esterigmatoscistina - EST), as de armazenagem (AFLS: AFB1, AFB2, AFG1, AFG2 ) foram detectadas com teores de 128 µg/kg nas amostras de feno. As condições de limpeza (armazém e maquinários) são de extrema importância, uma vez que as amostras recém chegadas ao local de abrigo das ovelhas se encontram contaminadas.
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Copyright (c) 2017 Carlos Eduardo da Silva Soares, Camila Siedlarczyk Martins, Giovana Sousa Maria, Vildes Maria Scussel
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