Persistência do ducto arterioso em cão: Relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n07a870.1-6Palavras-chave:
Anomalia cardíaca congênita, eccodopplercardiograma, PDAResumo
O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de persistência do ducto arterioso (PDA) em cão, visto a importância do diagnóstico precoce e posterior correção cirúrgica para aumento de perspectiva de vida do animal. Essa anomalia cardíaca é caracterizada pelo não fechamento do ducto arterioso que deve ocorrer de forma fisiológica após nascimento do feto. Um canino macho da raça Spitz Alemão, com cinco meses de idade, não castrado, foi submetido ao atendimento clínico para consulta pediátrica. Durante o exame físico foi detectado sopro à auscultação cardíaca. Diante deste achado foi indicado para avaliação cardiológica. Para isto, foi realizado ecodopplercardiograma, que possibilitou o diagnóstico de persistência de ducto arterioso. Após o diagnóstico foi sugerido tratamento cirúrgico, no qual foi realizada quinze dias após o exame de imagem. O procedimento cirúrgico foi realizado por meio de toracotomia lateral esquerda para acesso à artéria aorta e artéria pulmonar, possibilitando a oclusão do ducto, feita com fio seda 2-0. No pós-operatório imediato, o paciente foi encaminhado para internação, sendo liberado para seu domicílio após 24 horas. Durante avaliação clínica e novo exame ecodopplercardiograma não foi evidenciado a presença do PDA e não foi auscultado sopro cardíaco caracterizando êxito cirúrgico. Desta forma, foi possível concluir que a cirurgia para correção do ducto foi fundamental para possibilitar o aumento na expectativa e qualidade de vida do animal.
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Copyright (c) 2021 Luana Reis Teixeira Macêdo, Rômulo Ferreira de Assumção, Rodrigo Pereira Brum, Fabiana Gaspar da Cunha, Marcos Augusto Lopes de Castro, Liliane Maria Valentim Willi Monteiro
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