Estudo do uso de plantas medicinais na medicina veterinária em plataformas virtuais
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n04a789.1-13Palavras-chave:
Fitoterápico, camomila, chá-verdeResumo
Com o objetivo de verificar o uso de plantas medicinais nos animais, em grupos especializados na temática presentes no facebook, WhatsApp e aplicativo DogHero, foi realizado um estudo transversal observacional descritivo entre os dias 17 e 23 de agosto de 2018 com o uso do Google Forms. Foram respondido 124 questionários dos quais 53,22% fizeram o uso de plantas medicinais como tratamento para animais. Todos os entrevistados que utilizaram as plantas receberam indicações, sendo 54,5% de família e amigos, 31,5% de médico veterinário, 9% por grupos em redes sociais e 5% buscaram por artigos. O maior número de respostas para o uso de plantas medicinais em animais foi do Distrito Federal com 56,92% (região centro-oeste), seguido de Pernambuco com 10,60% (região Nordeste) e Rio Grande do Sul com 7,5% (região Sul). Foram citadas utilizações em cães (37%), roedores (20%), felinos (14%), répteis (10%), aves (9%), bovinos (4%), equinos (4%) e peixes (1%). A camomila (Chamomilla recutita) foi a planta com maior relato de uso (19,60%), seguida por 14,28% do chá-verde (Camellia sinensis), 10,78% da babosa (Aloe Vera), 9,80% do capim-santo (Cymbopogon citratus) e 9,80% da erva-de-gato (Nepeta Catari). O maior uso de plantas medicinais foi para o tratamento da ansiedade (23,2%) seguido do tratamento de problemas no fígado e estômago e 10,4% para inchaço e 6,4% para obesidade. O cultivo próprio foi a principal forma de aquisição (36%), seguida das farmácias de manipulação (28,78%), feiras (18%) e lojas (8%). Conclui-se que o uso de plantas medicinais ocorre em diversas espécies de animais e nas mais distintas regiões do páis, demonstrando a importância de se aprofundar os estudos e difusão da etnoveterinária.
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Copyright (c) 2021 Gabrielle Moura Nascimento, Camila de Freitas Maia, Bruno Silva Milagres, Carlos Alberto da Cruz Junior
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